O uso de tecnologias digitais da informação e comunicação fomentando o letramento matemático na formação de professores de Matemática dos Anos Iniciais
DOI:
https://doi.org/10.37001/ripem.v13i1.3122Palavras-chave:
Cultura Digital, Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação, Letramento Matemático, Formação de Professores, Ensino Remoto EmergencialResumo
Este artigo tem por objetivo analisar as estratégias mobilizadas pelos mediadores no processo formativo com os multiplicadores municipais dos anos iniciais do estado de Pernambuco pelo uso de tecnologias digitais da informação e comunicação (TDIC) fomentando o letramento matemático entre os pares em tempos remotos. A pesquisa se respalda na cultura digital enquanto contexto e articula-se com o letramento matemático possibilitando reflexões sobre o percurso formativo entre as unidades temáticas do componente curricular — Matemática. Tem abordagem qualitativa e os instrumentos de coletas foram concretizados a partir das observações não participante do processo formativo em caráter remoto por razões pandêmicas (Covid-19). As análises serão baseadas da análise do discurso (AD) de linha francesa. Os resultados se caracterizam na pluralidade de ideias de mediação docentes enfatizando as possibilidades de letramento matemático baseados em problematizações e contextualizações, mas o letramento digital precisa aparecer com maior protagonismo nas relações entre os pares com perspectiva de cultura participativa e letramento digital.
Downloads
Referências
Bauman, Z. (2009). A arte da vida. Tradução de C. A. Medeiros. Rio de Janeiro, RJ: Jorge Zahar.
Bittencourt, R. (2012). Inteligência Coletiva: Os saberes em rede e suas consequências positivas na revisão de Pierre Lévy. Ciência e Vida - Filosofia, 2(68), 17–23.
Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. (2018). Base Nacional Comum Curricular: Educação Infantil e Ensino Fundamental. BrasÃlia, DF: MEC/SEF.
Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. (2012). Elementos conceituais e metodológicos para definição dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento do ciclo básico de alfabetização (1°, 2° e 3° anos) do ensino fundamental. BrasÃlia, DF: MEC/SEB.
Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. (2014). Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Apresentação. Alfabetização Matemática. BrasÃlia, DF: MEC/SEB.
Cardoso, C. M. (2018). Considerações sobre a alfabetização matemática. Linha Mestra, 12(36), 283-288.
Castells, M. (2009). A sociedade em rede: A era da informação: Economia, sociedade e cultura. Tradução de R. V. Majer. (6. ed.). São Paulo, SP: Paz e Terra.
Cochran-Smith, M., & Lytle, S. L. (1999). Relationships of Knowledge and Practice: Teacher Learning in Communities. Review of Research in Education, 24, 249-305.
CirÃaco, K. T. & Marques de Souza, N. M. (2011). Um estudo na perspectiva do letramento matemático: a Matemática das mães. Vidya, 31(2), 41-54.
Coelho Filho, M. S. & Ghedin, E. V. (2018). Formação Matemática do professor dos anos iniciais: reflexões e considerações. In: Anais do IV Colóquio Luso-Brasileiro de Educação (pp. 1-12). Braga e Paredes de Coura, PT.
D'Ambrosio, U. (1993). Educação matemática: uma visão do estado da arte. Pro-Posições, 4(1), 7-17.
Filatro, A., & Costa Cavalcanti, C. (2020). Metodologis Inov-ativas na educação presencial, a distância e corporativa. São Paulo, SP: Saraiva.
Fiorentini, D. & Lorenzato, S. (2012). Investigação em educação em matemática: percursos teóricos e metadológicos (3. ed.). Campinas, SP: Autores Associados.
Freire, P. (1996). Pedagogia do oprimido: Saberes necessários à prática educativa (17. ed.). São Paulo, SP: Paz e Terra.
Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social (6. ed.). São Paulo, SP: Atlas.
Gomes, E. G. d. S. & Carvalho, A. B. (2020). As estratégias dos docentes com o uso de tecnologias digitais no contexto pandêmico da Covid-19. Em Teia - Revista Iberoamericana de Educação Matemática e Tecnológica, 11(2), 1-22.
Imbernón, F. (2011). Formação docente e profissional: Formar-se para a mudança e a incerteza. Tradução de S. C. Leite. (6. ed.). São Paulo, SP: Cortez.
Kerckhove, D. D. (1997). The skin of Culture: Investigating the new electronic reality. Londres: Kogan Page Limited.
Lemos, A. (2010). Cibercultura: Tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Porto Alegre, RS: Sulina.
Lemos, A. (2013). A Comunicação das Coisas. Teoria Ator-Rede e Cibercultura. São Paulo, SP: Annablume.
Lévy, P. (1999). Cibercultura. Tradução de C. I. d. Costa. São Paulo, SP: Editora 34.
Lévy, P. (2010). As tecnologias da inteligência: O futuro do pensamento na era da informática. Tradução de C. I. d. Costa. (2. ed.). Rio de Janeiro, RJ: Editora 34.
Mesquita, A. S. d. & Grando, R. C. (2020). Letramento matemático nos anos iniciais do ensino fundamental em uma prática docente insubordinada criativamente. Vidya, 40(2), 513-531.
Pernambuco. Secretaria de Educação e Esportes. (2019). CurrÃculo de Pernambuco – Ensino Fundamental. Recife, PE: SEE.
Prensky, M. (2010). Não Me Atrapalhe, Mãe! Eu Estou Aprendendo. Tradução de L. Bergo. São Paulo, SP: Phorte.
Pretto, N. d. L., Bonilla, M. H. S. & Sena, I. P. F. S. (Org.) (2020). Educação em tempos de pandemia: reflexões sobre as implicações do isolamento fÃsico imposto pela COVID-19. Salvador, BA: Edição do Autor.
Primo, A. (2008). Ensaio fases do desenvolvimento tecnológico e suas implicações nas formas de ser, conhecer, comunicar e produzir em sociedade. In: N. d. L. Pretto & S. A. Silveira (Org.). Além das redes de colaboração internet, diversidade cultural e tecnologias do poder (pp. 51-68). Salvador, BA: EdUFBA.
Santaella, L. (2013). Comunicação ubÃqua: Repercussões na cultura e na educação. São Paulo, SP: Paulus.
Souza, J. S. d. & Bonilla, M. H. S. (2012). Os jovens na contemporaneidade: a experiência da articulação entre a dinâmica da escola e um projeto de inclusão digital. Espaço Pedagógico, 19(1), 181-193.
Tapscott, D. & Williams, A. D. (2008). Wikinomics: a nova economia das multidões inteligentes. Matosinhos, PT: Quidnovi.
Teixeira, O. & Brandalise, M. A. T. (2020). Conhecimento pedagógico do conteúdo: Cenário das pesquisas brasileiras nos contextos da licenciatura e da docência em matemática (2001-2018). Actio: Docência em Ciências, 5(2), 1-21.
Toschi, M. S. (2010). Leitura na tela: da mesmice à inovação. Goiânia, GO: Associação Brasileira das Editoras Universitárias.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Este trabalho está licensiado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
