Gênese Instrumental na interação com o Geoplano: uma experiência no PARFOR de Licenciatura em Matemática
DOI:
https://doi.org/10.37001/emr.v29i82.3382Palavras-chave:
Educação Matemática, Gênese Instrumental, Geoplano, PARFOR, GeometriaResumo
Este trabalho apresenta resultados parciais de uma pesquisa de Pós-Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática da UFPE. Nesse recorte, analisamos a Gênese Instrumental do material manipulável Geoplano em situações que envolvem o objeto matemático Polígonos. Para tanto, realizamos uma oficina de formação, com o uso do Geoplano, para professores de Matemática em formação pelo Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR). O referencial teórico subjacente é a Abordagem Instrumental e a Orquestração Instrumental. Com uma abordagem qualitativa e delineamento de uma pesquisa-ação, os dados foram coletados, a partir de observações, questionários e registros audiovisuais e analisados à luz do modelo de Situações de Atividades Instrumentais (SAI), proposto por Pierre Rabardel. Os resultados apontam indícios de que não ocorreu a gênese instrumental do Geoplano e indicam que o processo de instrumentalização precisa de mais tempo, para acontecer e envolver conceitos em ação pertinentes às situações que serão propostas. Ademais, lacunas no conhecimento de conteúdo dos participantes podem ter limitado as regras de ação e, consequentemente, os esquemas desenvolvidos.
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