Matemática e Arte: movimentos insubordinados em uma sala de aula da Licenciatura em Educação do Campo
DOI:
https://doi.org/10.37001/ripem.v9i3.2365Palavras-chave:
Matemática, Arte, Educação do Campo, Formação de Porfessores, Exercícios do PensarResumo
As seguintes perguntas-problema: Ao que e como nos tornamos sensíveis num espaço de formação que reúne matemática, arte e educação do campo? Que forças e que quereres nos movimentam a pensar numa educação do campo agenciada pela matemática e pela arte? movimentam e dão o tom problematizador desta escrita insubordinadamente criativa. Tais perguntas operaram como disparadores em uma oficina que reuniu matemática, imagens da arte, estudantes e uma professora-pesquisadora em uma sala de aula de 7ª fase de um curso de Licenciatura em Educação do Campo. O que se deseja é desassossegar as ideias e fazer pensar, não com o intuito de entender e se conformar diante daquilo que problematizamos, mas de propor movimentos insubordinados que se façam na contramão do constituído, do engessado, e que criem condições para a emergência de outras formas de se fazer educação matemática, abrindo espaços para outro experimentar, outro viver, outro sentir.
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