Desarrollo Curricular, Licenciatura en Matemáticas, Esfera Pública y OCDE: una conversación entre tantas posibles (y necesarias)

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.37001/ripem.v13i1.3303

Palabras clave:

Licenciatura en Matemáticas, Currículo en Educación Matemática, OCDE, Habermas, Filosofía

Resumen

Este texto se configura como un ensayo que, discutiendo la Esfera Pública en Jürgen Habermas, pretende intentar comprender el potencial de este constructo filosófico para orientar los procesos de desarrollo curricular en los cursos de Licenciatura en Matemáticas. Se trata de establecer un paralelismo entre la disociación entre el Mundo de la Vida y el Sistema y el proceso de racionalización generalizada que, juntos, desencadenan el fenómeno de colonización del mundo vivido, y los procesos de centralización curricular que, caracterizados por una fuerte imposición sistémica del orden internacional, han sometido el desarrollo curricular de los cursos de licenciatura en matemáticas a las leyes del mercado, la burocracia estatal y la agenda de los organismos internacionales.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Albino, A. C. A & Silva, A, F. (2019). BNCC e BNC da formação de professores: repensando a formação por competências. Retratos da Escola, 13(25), 137-153.

Apple, M. (1982). Ideologia e Currículo. São Paulo, SP: Brasiliense.

Arroyo, M. (2015). Pobreza e currículo: uma complexa articulação. Brasília: Ministério da Educação do Brasil.

Bastos, R. S. (2015). As recomendações da OCDE para a formação do professor no Brasil. In: Anais do 19º Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte. (pp. 1-15). Vitória, ES.

Batista, P. N. (1995). O Consenso de Washington: a visão neoliberal dos problemas latinoamericanos. In: P. N. Batista et al. (Org). Em defesa do interesse nacional: desinformação e alienação do patrimônio público (pp. 1-36). São Paulo, SP: Paz e Terra.

Bosco, E. (2017). Habermas e a esfera pública: anotações sobre a trajetória de um conceito. Sinais, 21(2), 183-210.

Brasil. Ministério da Educação. Resolução CNE/CP nº 1, de 27 de outubro de 2020. (2020). Dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Continuada de Professores da Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Continuada de Professores da Educação Básica (BNC-Formação Continuada). Brasília, DF.

Brasil. Ministério da Educação. Resolução n. 2/2019, de 20 de dezembro de 2019. (2019). Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação). Brasília, DF.

Carvalho, G. L. (2009). Jürgen Habermas e a Modernidade: desdobramentos preliminares para uma filosofia da história. Revista de Teoria da História, 1(1), 64-75.

Cenci, A. V. (2019). A educação, a crise da esfera pública e o desafio da formação da vontade democrática sob a égide do neoliberalismo. Espacios em Blanco: Revista de Educación, 2(29), 305-319.

Ferreira, D. L. (2011). A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a política de formação docente no Brasil. Tese (Doutorado em Educação). Universidade Federal do Pará. Belém, PA.

Freire, P. (1998). Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Freitag, B. (1995). Habermas e a Teoria da Modernidade. Caderno CRH, 22, 138-163.

Freitas, L. C. (2012). Os reformadores empresariais da educação: da desmoralização do magistério à destruição. Educação & Sociedade, 33(119), 379-404.

Giovanni, A. B. F; Bordin, R. A & Urpia, A. G. B. C. (2021). Reforma da educação com a lei nº. 13.415/2017 e gestão do conhecimento: formando capital intelectual na sociedade do conhecimento. Perspectivas em Diálogo, 8(16), 105-115.

Goodson, I. (2015). Narrativas em educação: A vida e a voz dos professores. Porto: Porto Editora.

Habermas, J. (1997). Direito e Democracia: entre facticidade e validade. Rio de Janeiro, RJ: Tempo Brasileiro.

Habermas, J. (2012a). Teoria do Agir Comunicativo 1: racionalidade da ação e racionalização social. São Paulo, SP: Editora WMF Martins Fontes.

Habermas, J. (2012b). Teoria do Agir Comunicativo 2: sobre a crítica da razão funcionalista. São Paulo, SP: Editora WMF Martins Fontes.

Habermas, J. (2014). Mudança Estrutural da Esfera Pública: investigações sobre uma categoria da sociedade burguesa. São Paulo, SP: Editora Unesp.

Habermas, J. (2015a). Técnica e Ciência como “ideologiaâ€. São Paulo, SP: Editora Unesp.

Habermas, J. (2015b). Textos e Contextos. São Paulo, SP: Editora WMF Martins Fontes.

Husserl, E. (1986). La crise des sciences européennes et la phénomènologie transcendentale. Trad. De Gerard Granel. Paris: Edittrice CLUEB.

Junqueira, S. M. S. & Manrique, A. L. (2015). Reformas curriculares em cursos de licenciatura de Matemática: intenções necessárias e insuficientes. Ciência & Educação, 21(3), 623-635.

Laval, C. (2019). A escola não é uma empresa: o neoliberalismo em ataque ao ensino público. São Paulo, SP: Boitempo.

Laval, C. & Dardot, P. (2016). A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo, SP: Boitempo.

Losekann, C. (2009). A esfera pública habermasiana, seus principais críticos e as possibilidades do uso deste conceito no contexto brasileiro. Pensamento Plural, 4, 37-57.

Lubenow, J. A. (2007). A categoria de esfera pública em Jürgen Habermas. Tese (Doutorado em Filosofia). Universidade Estadual de Campinas. Campinas, SP.

Lubenow, J. A. (2013). A Teoria Crítica da Modernidade de Jürgen Habermas. Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea, 1(1), 58-86.

Macedo, E. & Frangella, R. C. P. (2016). Apresentação — Políticas de Currículo ou Base Nacional Comum: debates e tensões. Educação em Revista, 32(2), 13-17.

Mühl, E. H. (2011). Habermas e a educação: racionalidade comunicativa, diagnóstico crítico e emancipação. Educação & Sociedade, 32(17), 1035-1050.

Mühl, E. H (1999). Racionalidade Comunicativa e Educação Emancipadora. Tese (Doutorado em Educação). Universidade Estadual de Campinas. Campinas, SP.

Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE. (2007). Percepciones de la OCDE: Capital humano Cómo influye ensu vida lo que usted sabe. Ediciones Castillo, S.A. de C.V. Publicado bajo convenio con la OCDE, París.

Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico — OCDE. (2006). Professores são importantes. Atraindo, desenvolvendo e retendo professores eficazes. São Paulo, SP: Coedição Moderna e OCDE.

Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico — OCDE. (2018). The future of education and skills, Education, 2030. Paris: OECD Publisihing.

Pacheco, J. A. (2005). Estudos curriculares: para uma compreensão crítica da educação. Porto: Porto Editora.

Pacheco, J. A. (2016). Para a noção de transformação curricular. Cadernos de Pesquisa, 46(159), 64-77.

Pacheco, J. A. (1999). Políticas curriculares: a decisão (re) centralizada. In: Anais do Seminário A territorialização das políticas educativas, Guimarães, Portugal.

Pacheco, J. A. (2000). Reconceptualização curricular: os caminhos de uma teoria curricular crítica. Perspectiva, 18(33), 11-34.

Pacheco, J. A. (2006). Uma perspectiva actual sobre a investigação em Estudos Curriculares. Perspectivas, 24(1), 247-272.

Peralta, D. A. & Gonçalves, H. J. L. (2018). Desenvolvimento curricular em educação matemática: possibilidade de (re)politização da esfera pública por meio da ação comunicativa. In: Silva, R. S. R. (Org.). Processos formativos em educação matemática: perspectivas filosóficas e pragmáticas. (pp. 47-67). Porto Alegre: Editora Fi.

Pacheco, J. A. & Pereira, N. (2007). Estudos curriculares: das teorias aos projectos de escola. Educação em Revista, 45, 197-221.

Pacheco, J. A. (2009). Currículo: entre teorias e métodos. Cadernos de Pesquisa, 39(137), 383-400.

Peralta, D. A. (2019). Habermas e as professoras e professores de matemática: vislumbrando oásis. Curitiba, PR: Appris.

Pereira, R. S & Silva, M, A. (2018). Estado capitalista brasileiro e organismos internacionais: continuidades e aprofundamentos das reformas educacionais. Revista HISTEDBR On-line, 18(2), 523–544.

Perlatto, F. (2012). Habermas, a esfera pública e o Brasil. Estudos Políticos, 4, 78-94.

Pinar, W. (1975). Curriculum theorizing: The reconceptualists. Berkeley, CA: McCutchan.

Postingue, T. P. (2019). Formar para avaliar: Racionalidade comunicativa e currículos de licenciatura em matemática. Dissertação (Mestrado em Ensino e Processos Formativos). Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Ilha Solteira, SP.

Postingue, T. P. & Peralta, D. A. (2018). Avaliação da Aprendizagem como Elemento Curricular nas Licenciaturas em Matemática das Universidades Estaduais Paulistas: uma carência declarada. Perspectivas da Educação Matemática, 11(27), 978-1001.

Postingue, T. P. & Peralta, D. A. (2020). Um Olhar Habermasiano sobre o Silenciamento da Formação para Avaliar nas Diretrizes Curriculares Nacionais das Licenciaturas em Matemática. Boletim de Educação Matemática, 34(68), 1304-1323.

Ribeiro, L. T. F. (2010). Questões atuais sobre a reforma curricular. In: L. T. F. Ribeiro & M. A. P. Ribeiro (Org). Temas educacionais: uma coletânea de artigos. (pp. 132-145). Fortaleza, CE: Edições UFC.

Schleicher, A. (2006). Fundamentos y cuestiones políticas subyacentes al desarollo de PISA. Revista de Educación, número extraordinário de 2006, 21-43.

Silva, R. R. (2018). Os Estudos Curriculares e o problema do conhecimento - uma entrevista com Elizabeth Macedo. Educação e Filosofia, 32(64), 157-184.

Silva, M. A. & Fernandes, E. F. (2019). O projeto educação 2030 da OCDE: uma bússola para a aprendizagem. Exitus, 9(5), 271-300.

Taveira, F. A. L. (2020). Resenha do livro Habermas e as professoras e professores de Matemática: vislumbrando oásis por Deise Aparecida Peralta. Revista Brasileira de Educação em Ciências e Educação Matemática, 4(3), 510-515.

Taveira, F. A. L. (2023). Reconhecimento e redistribuição: um estudo (comparativo) das injustiças curriculares relacionadas ao provimento de questões de gênero e sexualidade na formação inicial de professoras/es de Matemática. Dissertação (Mestrado em Educação para a Ciência). Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Bauru, SP.

Taveira, F. A. L. & Peralta, D. A. (2020). Análise de documentos curriculares de Matemática inspirada na ética discursiva de Jürgen Habermas. Educação Matemática Pesquisa, 22(3), 512-537.

Taveira, F. A. L. & Peralta, D. A. (2021). Sobre Razão, Utopia e Educação Matemática. EDUCA – Revista Multidisciplinar em Educação, 8, 1-15.

Taveira, F. A. L. & Peralta, D. A. (2023). Reverberações habermasianas em dissertações e teses em Educação Matemática no Brasil. Educação Matemática Debate, 7(13), 1-17.

Trojan, R. M; Pereira, G. A. M. & Corrêa, V. S. A. (2012). A influência da OCDE nas políticas de avaliação sob a perspectiva do PISA e do TALIS. In: Anais do 4º Encontro Internacional da Sociedade Brasileira de Educação Comparada, Belém, PA.

Tyler, R. (1949). Basic Principles of Curriculum and Instruction. Chicago: University of Chicago Press.

Publicado

2023-03-28

Cómo citar

BARBOSA, R. DE O.; TAVEIRA, F. A. L.; PERALTA, D. A. Desarrollo Curricular, Licenciatura en Matemáticas, Esfera Pública y OCDE: una conversación entre tantas posibles (y necesarias). Revista Internacional de Pesquisa en Educación Matemática, v. 13, n. 1, p. 1-18, 28 mar. 2023.

Número

Sección

Artículos