Como pensar em jogos e aprendizagem para estudantes com Transtorno do Espectro Autista?
DOI:
https://doi.org/10.37001/emr.v28i80.3323Palavras-chave:
Educação Inclusiva, Crianças com Transtorno do Espectro Autista, Jogos Educativos, Educação MatemáticaResumo
O presente artigo é uma pesquisa teórico-empírica acerca da Educação Inclusiva para estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), na aprendizagem da Matemática por meio de jogos educativos. Para tanto, apresentamos os resultados da Revisão Sistemática da Literatura e da Pesquisa de Campo de nossa Dissertação de Mestrado já concluída, que abordou o objeto supracitado, aplicado nas Salas de Recursos Multifuncionais (SRM) durante o Atendimento Educacional Especializado (AEE), na cidade Caruaru-PE. Nosso objetivo foi investigar o impacto da carência de formação continuada dos professores, bem como a necessidade de criação e manutenção de novas políticas públicas direcionadas a promoção da Educação Inclusiva. O método estrutural, com abordagens descritiva e qualitativa, foi adotado para discutirmos: quais os avanços e desafios da aprendizagem da Matemática para alunos com TEA, por meio de jogos educativos? Como suporte teórico, utilizamos as contribuições de Freire, Vygotsky, Cunha, Saviani. Como resultado, constatou-se que a fragilidade da formação dos professores, no âmbito da formação continuada, contribui para a deficiência da aplicação de novas práticas para a aprendizagem da Matemática por meio de jogos educativos, o que denuncia, por conseguinte, a necessidade implementação e manutenção de políticas públicas que atendam tais necessidades, no que concerne à Educação Inclusiva. Outrossim, foi possível demarcar a urgência de uma ampliação de pesquisas acadêmicas voltadas inclusão de estudantes com TEA, uma vez que a coleta de dados deste tipo apontou uma grande lacuna em estudos sobre esta especificidade da Educação Inclusiva.
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