Feiras Nacionais |
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Sobre as Feiras Nacionais de Matemática A Feira de Matemática (FMat)[1] teve sua origem em 1985, pensada como um possível caminho de integração entre os níveis de ensino (FLORIANI, 1996). Os idealizadores foram os professores Vilmar José Zermiani e Valdir José Floriani, ambos da Universidade Regional de Blumenau (FURB), localizada na cidade de Blumenau – Estado de Santa Catarina (SC) - Brasil. A Feira, que alcançou abrangência nacional, caracteriza-se, desde a sua criação, como um espaço de aproximação entre escolas, comunidade e universidade, contribuindo com a melhoria e socialização do processo de ensino e aprendizagem da Matemática, em todos os níveis e redes de ensino. A participação e a colaboração dos estudantes, dos professores orientadores, dos gestores escolares e da coordenação da FMat garantem a continuidade dessas ações, tendo como propósito possibilitar a troca de experiências, relacionando o ensino e a aprendizagem da Matemática com o mundo e com outras áreas do conhecimento. Em movimento e em rede, a FMat se expandiu de Blumenau para as demais regiões do Estado de Santa Catarina, sempre num processo de formação de professores e gestores, por meio da realização dos eventos, de assembleias, de cursos de aperfeiçoamento e de seminários. Em 2006, ocorreu suaexpansão para o Estado da Bahia, instigando a realização das Feiras Nacionais de Matemática. Quanto ao histórico de realização das Feiras Nacionais de Matemática, as duas primeiras edições aconteceram no estado de origem do movimento, Santa Catarina: a primeira, em 2010, em Blumenau; e a segunda, em 2013, em Brusque. A terceira edição, em 2014, foi realizada em Salvador (BA); a quarta, em 2015, em Jaraguá do Sul, SC; a quinta edição aconteceu novamente em Salvador (BA), em 2016; e a sexta edição foi realizada na cidade de Rio Branco (AC), em 2018. O fortalecimento para essas Feiras Nacionais tem ocorrido por meio de acordos de cooperação técnico-científica assinados entre instituições de ensino e a Sociedade Brasileira de Educação Matemática (SBEM).
EDIÇÕES DAS FEIRAS NACIONAIS DE MATEMÁTICA A realização da I Feira Nacional de Matemática foi uma das reivindicações dos alunos e professores participantes com apresentação de trabalhos nas Feiras Estaduais de Matemática, dos participantes das Assembleias Gerais de Feiras Catarinenses e de Assembleias das Feiras Baianas. Também foi objeto de discussão dos quatro Seminários de Avaliação que ocorreram nos anos de 1993, 2001, 2006 e 2009. Em suas edições, o foco dos objetivos de realização da Feira são: Despertar nos alunos maior interesse na aprendizagem da Matemática; Promover o intercâmbio de experiências pedagógicas e contribuir para a inovação de metodologias; Transformar a Matemática em ciência construída pelo aluno e mediada pelo professor; Despertar para a necessidade da integração vertical e horizontal do ensino da Matemática; Promover a divulgação e a popularização dos conhecimentos matemáticos, socializando os resultados das pesquisas nesta área; Integrar novos conhecimentos e novas tecnologias de informação e comunicação aos processos de ensino e aprendizagem (REGIMENTO DA VI FNMat, 2018, p. 2-3). Como parte do Movimento em Rede da Feira de Matemática, a FNMat contempla estudantes e professores de todos os níveis de ensino da Educação Básica, da Educação Infantil, da Educação Especial, do Ensino Superior e comunidade. As inscrições podem ser feitas em uma das modalidades da FMat, a saber: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com outras disciplinas, Matemática Pura e Material Instrucional e/ou Jogos Didáticos. Na sequência, apresentamos o histórico de cada uma das edições do evento.
I Feira Nacional de Matemática A I Feira Nacional de Matemática foi realizada nos dias 30 de junho, 01 e 02 de julho de 2010, nas dependências da FURB, na cidade de Blumenau, SC. Nessa Feira, foram expostos 59 trabalhos que envolveram 55 professores orientadores e 160 estudantes da Educação Básica e do Ensino Superior, oriundos de 32 municípios de 04 estados brasileiros: Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Santa Catarina (Quadro 01). Quadro 01: Número de trabalhos apresentados na I Feira Nacional de Matemática por Estado da Federação
Fonte: Anais da I Feira Nacional de Matemática (2010). A avaliação dos trabalhos apresentados seguiu as deliberações do IV Seminário de Avaliação das Feiras de Matemática, ocorrido em 2009, de forma descritiva e coletiva. Realizada por 80 professores designados pela Comissão Central Organizadora (CCO), os trabalhos foram classificados em “Destaque” ou “Menção Honrosa”. Além disso, fundamentados nos seguintes critérios: conteúdo matemático, qualidade científica e relevância científico-social. Ressaltamos que a avaliação dos trabalhos foi realizada concomitantemente à visitação à Feira por um público superior a três mil pessoas. II Feira Nacional de Matemática A II Feira Nacional de Matemática foi realizada nos dias 17, 18 e 19 de julho de 2013, nas dependências do Colégio Cultura, na cidade de Brusque, SC. Conforme Zermiani & Schuhmacher (2013, p.15), nessa segunda edição nacional, foi exposto um total de 65 trabalhos, tendo 60 professores orientadores e 130 estudantes da Educação Básica ao Ensino Superior, oriundos de 29 municípios e de 07 estados brasileiros: Acre, Amapá, Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro e Santa Catarina (Quadro 02). Quadro 02: Número de trabalhos apresentados na II Feira Nacional de Matemática por Estado da Federação
Fonte: Anais da II Feira Nacional de Matemática (2013). A realização dessa edição ocorreu após o V Seminário de Avaliação e Gestão das Feiras de Matemática. Conforme consta nos anais da II Feira Nacional de Matemática, a avaliação dos trabalhos foi realizada por 75 professores que, designados pela CCO, os classificaram em “Destaque” ou “Menção Honrosa”, fundamentados nos mesmos critérios da I Feira Nacional de Matemática.
III Feira Nacional de Matemática A III Feira Nacional de Matemática foi realizada entre os dias 24, 25 e 26 de setembro de 2014, no Museu de Ciência e Tecnologia (UNEB), em Salvador, BA. Nessa terceira edição nacional, foi exposto um total de 156 trabalhos, apresentados por 156 professores e 312 estudantes. Oriundos de 13 estados, eles estavam distribuídos nas categorias: Educação Infantil, Ensino Fundamental Anos Iniciais e Anos Finais, Ensino Médio, Professor, Educação Especial e Ensino Superior. Passaram pela Feira cerca de 2000 visitantes, entre professores, alunos e pessoas da comunidade. Quadro 03: Número de trabalhos apresentados na III Feira Nacional de Matemática por Estado da Federação.
Fonte: Anais da III Feira Nacional de Matemática (2014). O maior número de inscritos nessa edição foi do Estado de Santa Catarina, devido ao seu histórico de 32 anos de discussão coletiva e realização de Feira de Matemática. A Bahia, por já estar, na época, com um histórico de 10 anos de realização de Feiras ficou em segundo lugar, com 35 trabalhos, seguida do Ceará, que apresentou 26 trabalhos. Entre as instituições presentes nessa edição, encontra-se a SBEM, cuja participação foi de extrema importância, sobretudo no processo de orientação para avaliação de trabalhos na Feira Nacional de Matemática. Além disso, entende-se que a FMat [...] se sente co-responsável pela aprendizagem significativa voltada para a formação do sujeito integral, tendo como um de seus maiores objetivos valorizar sempre o espírito de investigação, ou seja, despertar no aluno o hábito permanente de fazer uso de seu raciocínio e de cultivar o gosto pela resolução de problemas. (OLIVEIRA; DALLMANN, 2004, p. 85-86)
O processo de seleção começou, para os estados que já realizavam feiras estaduais, de acordo com as deliberações do V Seminário Nacional de Avaliação e Gestão em Feiras de Matemática. Porém, para os estados que participaram pela primeira vez para conhecer o movimento das Feiras de Matemática, inscreveram-se os professores que se interessaram em desenvolver trabalhos com seus estudantes. Por ser a Feira uma representação do “chão da escola” e um espaço de formação docente, os trabalhos inscritos passaram por uma avaliação do resumo expandido e da apresentação in loco, realizada por um grupo de avaliadores formado por professores orientadores e educadores matemáticos dos diversos estados envolvidos. Para isso foi criado um Comitê Científico, pela Comissão Permanente das Feiras de Matemática e pelo Instituto Federal Catarinense (IFC). Já a avaliação dos trabalhos foi coordenada pela FURB e pelo IFC, que assumiram também a responsabilidade pelo processo de formação dos professores. (SANTOS, 2014). IV Feira Nacional de Matemática A IV Feira Nacional de Matemática foi realizada nos dias 15, 16 e 17 de julho de 2015, na cidade de Jaraguá do Sul, SC. De acordo com Muller et al (2016), nessa edição, estiveram presentes diversas instituições, entre elas a Sociedade Brasileira de Educação Matemática (SBEM). Foram apresentados 121 trabalhos, com 115 professores orientadores envolvidos e 242 estudantes expositores, representantes de 13 estados brasileiros. Essa edição contou com 227 avaliadores, que realizaram a avaliação em grupo, de forma colaborativa e descritiva. Os detalhes estão no Quadro 04. Quadro 04: Número de trabalhos apresentados na IV Feira Nacional de Matemática por Estado da Federação
Fonte: Anais da IV Feira Nacional de Matemática (2015).
V Feira Nacional de Matemática A Educação Matemática no Estado da Bahia, impulsionada pela Sociedade Brasileira de Educação Matemática Regional Bahia - SBEM-BA, tem uma história de realização de vários eventos, a exemplo dos Encontros Baianos de Educação Matemática e dos Fóruns Baianos de Licenciatura em Matemática. O Núcleo de Educação Matemática – NEMAT da Universidade do Estado da Bahia – UNEB faz parte dessa história e tem dado ênfase, nos últimos onze anos, ao desenvolvimento do Projeto das Feiras de Matemática. Foram essas ações que deram respaldo para que a UNEB juntamente com a SBEM-BA, realizasse mais uma edição de Feira Nacional de Matemática no Estado da Bahia. Trata-se de uma iniciativa que, ao organizar eventos dessa natureza no Estado numa rede de colaboração, articula e cria espaços de comunicação e de compartilhamento de metodologias e processos de ensino e aprendizagem de Matemática entre os professores e estudantes dos diversos níveis escolares. Portanto, é uma ação que causa impacto no cotidiano dos professores, pois os mesmos socializam seus estudos e experiências e conhecem trabalhos desenvolvidos por colegas e pesquisadores. Tudo isso contribui na potencialização e melhoria das práticas pedagógicas em Matemática. Assim, no período de 28 a 30 de setembro de 2016, foi realizada a V Feira Nacional de Matemática, nas dependências do Centro de Formação da Secretaria de Desenvolvimento Rural – SDR (antiga EBDA), em Salvador, BA. Objetivou-se com o evento mobilizar o maior número possível de escolas, professores e alunos na produção e compartilhamento do conhecimento e ensino de matemática de forma científica, interativa e lúdica, com representação dos diversos estados da Federação. Ainda, buscando garantir a qualidade técnico-científica dos trabalhos apresentados na feira, fez-se necessária a composição do Comitê Científico do evento. Ele foi formado por professores colaboradores de Instituições de Ensino Superior, pelos próprios orientadores participantes do evento, que fizeram a avaliação “in loco” dos trabalhos apresentados. Nessa quinta edição, foram expostos 100 trabalhos com a participação de 82 orientadores e 136 estudantes expositores, oriundos de 47 municípios de 11 estados da Federação, conforme mostra o Quadro 05. Quadro 05: Número de trabalhos apresentados na V Feira Nacional de Matemática por Estado da Federação
Fonte: Anais da V Feira Nacional de Matemática (2016).
Em todas as etapas de realização do evento, desde o planejamento, preparação, inscrição de trabalhos, até a operacionalização da avaliação e análise pós-evento seguiram os princípios norteadores das Feiras de Matemática. Eles estão presentes em todas as feiras, desde sua origem em 1985, estimulando o trabalho coletivo colaborativo e a participação efetiva de todos os membros da comissão permanente nesse processo (ZERMIANI; BREUCKMANN, 2008).
VI Feira Nacional de Matemática A sexta Feira Nacional de Matemática foi realizada nos dias 23, 24 e 25 de maio de 2018, nas dependências do Centro de Convenções da Universidade Federal do Acre – UFAC, na cidade de Rio Branco, AC. Nessa sexta edição, foram expostos 100 trabalhos, com a participação de 86 orientadores e 120 estudantes expositores, oriundos de 11 estados da Federação, conforme apresentado no Quadro 06. Quadro 06: Número de trabalhos apresentados na VI Feira Nacional de Matemática por Estado da Federação
Fonte: Anais da VI Feira Nacional de Matemática (2018).
Para a realização da VI Feira Nacional de Matemática, foram muitos caminhos trilhados. A partir da II FNMAT, ocorrida em 2013, em Brusque, SC o estado do Acre sempre participou com trabalhos nas feiras nacionais, aprimorando suas experiências e se preparando para realizar o sonho de ser sede de uma edição nacional.
CONSIDERAÇÕES FINAIS O Movimento em Rede das Feira de Matemática, “afinado com os princípios e objetivos da Educação Matemática, valoriza o trabalho de investigação motivando o aluno e o professor a pesquisar em matemática” (OLIVEIRA; DALLMANN, 2004, p.86). Além disso, contribui para a melhoria do ensino e aprendizagem da Matemática, ao promover espaços de socialização e troca de experiências entre alunos, professores e escolas, em diferentes níveis de ensino. As Feiras Nacionais de Matemática, com seis edições até o momento, representam o reflexo de uma participação colaborativa de educadores engajados e preocupados com a melhoria do ensino e da aprendizagem da Matemática em nosso país. Com o Termo de Cooperação Técnico-Científico n° 01/2022, assinado em dezembro de 2021, firmado entre o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Catarinense - IFC, a Universidade Regional de Blumenau - FURB, a Universidade do Estado da Bahia - UNEB, a Sociedade Brasileira de Educação Matemática - SBEM, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina - IFSC e a Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, esperamos que esse movimento cresça cada vez mais e que outros estados e municípios possam fazer parte, apresentando e representando o trabalho e a prática pedagógica dos professores.
AUTORAS: Fátima Peres Zago de Oliveira - Doutora em Educação Científica e Tecnológica. Professora do IFC - campus Rio do Sul. fatima.peresoliveira@gmail.com Alayde Ferreira dos Santos - Doutora em Educação Científica e Tecnológica - Departamento de Educação Campus VII - Senhor do Bonfim - BA. alafsantos@uneb.br
REFERÊNCIAS GONÇALVES, A.; OLIVEIRA, F. P. Z.; POSSAMAI, J. P. Editorial. Boletim da Sociedade Brasileira de Educação Matemática. Brasília, s/v, n. 53, p. 4-5, 2016. Disponível em: MULLER, I. et al. A Relevância Educacional e Social da IV Feira Nacional de Matemática. Boletim SBEM. N. 53, jun.2016. p. 35-38. Disponível em <http://www.sbembrasil.org.br/files/Boletim53.pdf>. Acesso em 05 de março de 2022. OLIVEIRA, F. P. Z.; DALLMANN, M. C. S. O processo de orientação de trabalhos para as Feiras de Matemática. In: Feiras de Matemática: Um Programa Científico & Social. Blumenau: Acadêmica, 2004, p. 85-103. REGIMENTO DA VI FEIRA NACIONAL DE MATEMÁTICA. 2018. Disponível em: <http://web.ifac.edu.br/fnmat/wpcontent/uploads/sites/33/2018/03/REGIMEregimentoNTOATUALIZADO-DA-VI_FNMAT.pdf>. Acesso em 18 de março de 2022. SANTOS, A. F. Apresentação. In: SANTOS, A. F. et al. (Orgs.). III Feira Nacional de Matemática. 2014. Salvador. Anais .... Salvador, 2014. CD Room. SANTOS, A. F. et al. (Orgs). III Feira Nacional de Matemática. 2014. Salvador. Anais .... Salvador, 2014. CD Room. SANTOS, A. F. Feira de Matemática e Equação Civilizatória: possibilidades de (trans)formação para estudantes. 2021. 246 f. Tese (Doutorado em Educação Científica e Tecnológica) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis – SC, 2021. Sociedade Brasileira de Educação Matemática. Boletim SBEM. N. 41, out. 2014. Disponível em http://www.sbembrasil.org.br/files/Boletim41.pdf Acesso em 05 de março de 2022. ZERMIANI, V.J. & SCHUHMACHER, E. Apresentação. In: I Feira Nacional de Matemática. 2010. Blumenau. Anais .... ZERMIANI, V.J. & SCHUHMACHER, E. (Orgs.). Blumenau: Odorizzi, 2011. ZERMIANI, V. J.; SCHUHMACHER, E. (Orgs). I Feira Nacional de Matemática. 2010. Blumenau. Anais .... Blumenau: Odorizzi, 2011. ZERMIANI, V.J. & SCHUHMACHER, E. Apresentação. In: II Feira Nacional de Matemática. 2013. Brusque. Anais .... ZERMIANI, V.J. & SCHUHMACHER, E. (Orgs.). 2013. ZERMIANI, V. J.; SCHUHMACHER, E. (Orgs). II Feira Nacional de Matemática. 2013. Brusque. Anais ...Brusque.ZERMIANI, V. J. (Org.). Feiras de Matemática: Um Programa Científico & Social. Blumenau: Acadêmica, 2004.
[1] A Feira de Matemática é aqui entendida como um movimento em rede que envolve a colaboração e o caráter coletivo de organização. Apresenta-se como extensão da escola e como espaço de formação para estudantes e professores, fortalecendo os princípios democráticos, de caráter público e colaborativo que a fundamentam. Além disso, por ser em movimento e em rede, pode instigar a aprender a desaprender métodos, costumes e procedimentos vinculados a uma sociedade que valoriza o ter acima do ser (SANTOS, 2021). |
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