Caracterizando e analisando insubordinações criativas e reativas em designs educacionais e ambientes de aprendizagem

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.37001/ripem.v9i3.2182

Palabras clave:

Insubordinação Criativa, Insubordinação Reativa, Design Educacional, Ambientes de Aprendizagem

Resumen

Neste ensaio teórico, utilizo ideias que emergiram de um design insubordinado no Ensino de Matemática Financeira no intuito de inspirar possíveis ideias pedagógicas em outras disciplinas e níveis de ensino de Matemática. Analiso formas de insubordinação que classifiquei como reativas ou criativas em ações nas quais emergem debates sócio-críticos. A ideia de insubordinação reativa não pressupõe uma ação não criativa. Pelo contrário, considerando que ações desse tipo são um convite para se mover de ambientes educacionais tradicionais estabelecidos para ambientes questionadores, que consideram contextos, por si só, já representam uma ideia de criatividade. Esta classificação é assumida no intuito de focar no próprio movimento de reação a designs educacionais materializados. Também, compreendo que as insubordinações criativas são essencialmente reativas, pelo fato de representarem subversões a formas tradicionais de ensino, porém, foram assim classificadas, no intuito de caracterizar ambientes de aprendizagem que são originalmente investigativos, portanto, emergentes e que consideram situações reais em contextos locais. Finalmente, sugiro maneiras de caracterizar essas insubordinações, entrelaçando-as com o conceito de design educacional elaborado por Wenger (1998) e com os ambientes de aprendizagem propostos por Skovsmose (2000), bem como, analiso como práticas localizadas nesses ambientes podem proporcionar ou restringir ações insubordinadas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Barbosa, J. C. (2006). Mathematical Modelling in classroom: a critical and discursive perspective. ZDM. Zentralblatt für Didaktik der Mathematik, 38(3), 293-301.

Barbosa, J. C. (2004). Modelagem Matemática: O que é? Por que? Como? Veritati, 4, 73-80.

Barroso, D. F. & Kistemann Jr, M. A. (2013). Uma proposta de curso de serviço para a disciplina Matemática Financeira. Educação Matemática Pesquisa, 15(2), 465-485.

D’Ambrosio, B. & Lopes, C (2015). Insubordinação criativa: um convite à reinvenção do educador matemático. Boletim de Educação Matemática, 29(51), 1-17.

Duarte, P. C. X., Viana, D. S., Tassote, E. M. & Dias, M. V. (2012). Matemática Financeira: um alicerce para o exercício da cidadania. Nucleus, 9(1), 195- 208.

Hermínio, P. H. (2008). Matemática Financeira: um enfoque da resolução de problemas como metodologia de ensino e aprendizagem (Master’s thesis). Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro.

Mathias, W. F. & Gomes, J. M. (2011). Matemática Financeira. São Paulo: Atlas. 416p.

Queiroz, M. R. P. (2019). Um design insubordinado no ensino de Matemática Financeira. REnCiMa, 10(2), 176-187.

Queiroz, M. R. P. & Barbosa, J. C. (2015). Exercícios de livros didáticos de Matemática Financeira e suas fronteiras com situações do cotidiano e de ambientes de trabalho. Anais do 6o Seminário Internacional de Pesquisa em Educação Matemática, Pirenópolis, Brasil.

Queiroz, M. R. P. & Barbosa, J. C. (2016). Características da Matemática Financeira expressa em livros didáticos: conexões entre a sala de aula e outras práticas que compõem a Matemática Financeira disciplinar. Bolema, 30(56), 1280-1299.

Rosetti Jr., H. & Schimiguel, J. (2011). Estudo de modelos de Matemática Financeira em bibliografia básica. Anais da 13a Conferência Interamericana de Educação Matemática, Recife, Brasil.

Samanez, C. P. (2010). Matemática Financeira. São Paulo: Pearson Prentice Hall. 289p.

Skovsmose, O (2015). Pesquisando o que não é, mas poderia ser. In: D’ambrosio, B. & Lopes, C. (Eds.), Vertentes da subversão na produção científica em educação matemática (pp 63-90). Campinas: Mercado de Letras.

Skovsmose, O. (2000). Cenários para investigação. Bolema: Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, 14, 66-91.

Wenger, E. (1998). Communities of practice: learning, meaning, and identity. New York: Cambridge University Press. 318p.

Publicado

2019-09-01

Cómo citar

QUEIROZ, M. R. P. P. P. DE. Caracterizando e analisando insubordinações criativas e reativas em designs educacionais e ambientes de aprendizagem. Revista Internacional de Pesquisa en Educación Matemática, v. 9, n. 3, p. 68-83, 1 sep. 2019.

Número

Sección

Artículos