Mathematics Education and Quilombola Education: reflections by teachers on the challenges to ethnic-racial equity

Authors

Keywords:

Education, Quilombola Education, Racial Prejudice in School, African Mathematics, Afroethonomathematics

Abstract

Although the majority of the Brazilian population is comprised of Afro-Brazilians, prejudice situations against them are common, even in school situations. Fifteen years ago the federal government published National Curricular Guidelines for Quilombola School Education in remnant communities of former slaves. This article aims to discuss aspects of the challenges in developing a mathematics education that promotes ethnic-racial equity. We present elements from a field study with a group of quilombola school teachers. The results indicate that the inclusion of strategies to rescue African mathematics knowledge faces resistance and prejudice from teachers, students and families. Studies that investigate the processes of teaching and learning Mathematics by Afro-Brazilians may contribute to make these discriminations visible.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Almeida, A. Q. (2017). O uso do jogo oware para ensinar Matemática nos anos iniciais

de uma escola quilombola (Dissertação de mestrado). Universidade Federal de

Pernambuco, Brasil.

André, M. E. D. A. (2016). Etnografia da prática escolar (18ª ed.). Campinas: Papirus.

Arruti, J. M. A. (2008). Quilombos. In O. S. PINHO & L. SANSONE (Eds.), Raça

Novas Perspectivas Antropológicas (pp. 315-350) (Rev. ed.). Salvador:

EDUFBA.

Brasil. (2012). Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola

na Educação Básica. Brasília: Ministério da Educação.

Brasil. (2014). Características gerais da população residente. Brasília: Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística, MPOG.

Cabo de Santo Agostinho. (2015). Plano Municipal de educação do Cabo de Santo

Agostinho 2015-2024. Cabo de Santo Agostinho: Prefeitura Municipal.

Carvalho, L. M. T. L. & Monteiro, C. E. F. (2013). Análise de aspectos do PROINFO e

possibilidades para a Educação Estatística. Revista Tópicos Educacionais, 19(2),

-31.

Castro, F. C. & Vizolli, I. (2013). Um olhar sobre a matemática presente nas

construções das casas na Comunidade Quilombola Lagoa da Pedra, Arraias,

TO. Revemat: Revista Eletrônica de Educação Matemática, 8(2), 144-161.

Cunha Junior, H. C. (2004). Afroetnomatemática, Ãfrica e afrodescendência. Temas em

Educação, 13(1), 83-95.

Cunha Junior, H. C. (2017). Afroetnomatemática: da filosofia africana ao ensino de

matemática pela arte. Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as

(ABPN), 9(22), 107-122.

D’Ambrosio, U. (2002). Etnomatemática e educação. Reflexão e ação, 10(1), 7-19.

Diniz, A. (2017). Revisão sistemática da literatura de títulos com Qualis A ou B:

Educação Matemática na Educação Quilombola. Manuscrito em preparação.

Gomes, M. O. (2000). Jogo, Educação e cultura: senões e questões. Psicologia em

Estudo, 5(2), 91- 98.

Kishimoto, T. M. (2010). Jogo, Brinquedo, Brincadeira e Educação (13ª ed). São Paulo:

Cortez.

Lopes, D. L. (2010). A formação de professores na dimensão de uma educação

quilombola. In Anais do XVIII Seminário Internacional de Formação de

Professores para o MERCOSUL/CONE SUL (Vol. 1, pp. 353-364). Santa

Catarina: UFSC.

Macedo, L., Petty, A. L. S. & Passos, N. C. (2007). Aprender com jogos e Situações

Problema. Porto Alegre: Artmed.

Macedo, J. R. (2015). Sobre os conhecimentos Matemáticos na Ãfrica. Revista Semana

da Ãfrica na UFRGS, 2(1), 28-32.

Menezes, H. (2009). Cultura e desenvolvimento. In L. Calabre (Ed.). Políticas

Culturais: Reflexões e Ações. São Paulo: Itaú Cultural.

Padrón, J. A. R. & Déniz, M. G. (2011). Juegos de siembra: juegos africanos com

aplicación didáctica. Revista de Didática de las Matemáticas, 77, 157-166.

Pereira, R. P. (2011) O jogo africano Mancala e o ensino de Matemática em face da Lei

639/03. (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal do Ceará, Fortaleza,

Brasil.

Rêgo, R. G.; Rêgo, R. M. (2000). Matematicativa. João Pessoa: Universitária.

Santos, C. J. (2008). Jogos africanos e a educação matemática: semeando com a

família mancala. Maringá: Secretaria de Estado da Educação.

Santos, M. M. F. (2011). Formação Continuada dos professores na perspectiva da

Etnomatemática baseada nas culturas africanas: avanços e entraves. In Anais do

XIII Congresso Interamericana de Educação Matemática. Recife, UFPE.

Santos, M. J. (2012). Trajetória educacional de mulheres quilombolas no Quilombo das

Onze Negras do Cabo de Santo Agostinho-PE. Dissertação (Mestrado) –

Pontifícia Universidade Católica, São Paulo, 2012.

Silva, G. H., & Powell, A. (2016). Microagressões no ensino superior nas vias da

Educação Matemática. Revista Latinoamericana de Etnomatemática, 9(3), 44-

Vizolli, I., Santos, R. M., & Machado, R. F. (2012). Saberes Quilombolas: um estudo no

processo de produção da farinha de mandioca. Boletim de Educação

Matemática, 26(42b), 589-608.

Zamora, M.H.R.N. (2012). Desigualdade racial, racismo e seus efeitos. Fractal: Revista

de Psicologia, 24(3), 563-578.

Zuin, E.S. & Sant’ana, N. A. S. (2015). Produzindo aproximações da cultura africana

com a Matemática escolar: a utilização do jogo mancala. Revista Eletrônica

Pedagogia em Ação, 7(1), 7-26.

Published

2019-01-01

How to Cite

MONTEIRO, C. E. F.; DUARTE, C. G.; CARVALHO, L. M. T. L. DE; ALMEIDA, A. Q. G. DE; DINIZ, A. M. R. Mathematics Education and Quilombola Education: reflections by teachers on the challenges to ethnic-racial equity. International Journal for Research in Mathematics Education, v. 9, n. 1, p. 61-72, 1 Jan. 2019.