Dispositivos móveis no ensino de Geometria Espacial na perspectiva da mobilidade da aprendizagem

Autores

DOI:

https://doi.org/10.37001/ripem.v13i4.3590

Palavras-chave:

Volume, Celulares, Smartphone, Mobile, Aprendizagem Móvel

Resumo

Este artigo apresenta resultados de uma pesquisa de mestrado cuja problemática se relaciona ao ensino e aprendizagem de Geometria Espacial, mais especificamente, sólidos e volume, adentrando pelas possibilidades advindas com os dispositivos móveis, na perspectiva da aprendizagem móvel (Mobile Learning). A partir da aplicação de uma proposta de atividades com alunos do Ensino Médio de uma escola pública estadual de Minas, os dados foram coletados e analisados em uma abordagem fenomenológica, na qual buscou-se pelos significados explicitados ao enfocar-se os dispositivos móveis, suas possibilidades para o ensino e aprendizagem e os direcionamentos possíveis para a aprendizagem móvel. Destacaram-se o papel do celular ao possibilitar maior protagonismo dos alunos e as perspectivas que sinalizam para a mobilidade da aprendizagem, que pode ser experienciada pelo aprendiz ao estar junto ao seu dispositivo, no coletivo da sala de aula, mobilizando saberes e ampliando contextos e modos de produzir conhecimento.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Abreu, J. D. (2018) Aprendizagem móvel: explorando a Matemática por meio de aplicativos educacionais em smartphones. 233f. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências e Educação Matemática). Universidade Estadual da Paraíba. Campina Grande, PB.

Bicudo, M. A. V. (2011). Pesquisa qualitativa segundo a visão fenomenológica. São Paulo, SP: Cortez.

Borba, M. C & Villarreal, M. E. (2005). Humans-With-Media and the Reorganization of Mathematical Thinking: information and communication technologies, modeling, experimentation and visualization. New York: Springer.

Borba, M. C. & Penteado, M. G. (2012) Informática e Educação Matemática. (5a ed.). Belo Horizonte, MG: Autêntica.

Borba, M. C; Scucuglia, R. R. S & Gadanidis, G. (2020). Fases das tecnologias digitais em Educação Matemática: sala de aula e internet em movimento. (3.ed.). Belo Horizonte, MG: Autêntica.

Borsoi, C. (2016). GeoGebra 3D no Ensino Médio: uma possibilidade para a aprendizagem da Geometria Espacial. 159f. Dissertação (Mestrado em Ensino de Matemática). Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS.

Brasil. Ministério da Educação. (1998). Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília, DF: MEC.

Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. (2017). Base Nacional Comum Curricular: Educação Infantil e Ensino Fundamental. Brasília, DF: MEC/SEB.

Carneiro, R. F. & Oliveira, R. R. A. (2021). Utilização de redes sociais em sala de aula: um estudo em um curso de pós-graduação sobre tecnologias da informação e comunicação. Atos de Pesquisa em Educação, 16, 90-93.

Carvalho, P. C. P. (2005). Introdução à Geometria Espacial. (4.ed.). Rio de Janeiro, RJ: SBM.

César, R. V. M.; Santos, S. V. C. A. & Costa, R. V. C. S. (2020). Dispositivos móveis na educação: tecendo aprendizagens dentro-fora da escola. In: Anais do Encontro Regional Norte-Nordeste da ABCiber (pp. 60-75). Aracajú, SE.

Conceição, D. L. (2018). Aplicativos educacionais no ensino da Matemática: Potencialidades de uso em concepção e práticas docentes. 103f. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Federal de Pelotas. Pelotas, RS.

Crompton, H; Burke, D. & Gregory, K. H. (2017). The use of mobile learning in PK-12 education: A systematic review. Computers & Education, 110, 51-63.

Faria, A. F. & Vaz, A. M. (2019). Engajamento de Estudantes em Investigação Escolar sobre Circuitos Elétricos Simples. Ensaio, 21, 85-113.

Ferreira, N. S. (2020). Modelagem Matemática e Aprendizagem Móvel como estratégia pedagógica para o ensino de Matemática no Ensino Médio. 377f. Tese (Doutorado em Ensino de Ciências e Matemática). Universidade Cruzeiro do Sul. São Paulo, SP.

FGV. (2023). Uso de TI no Brasil: País tem mais de dois dispositivos digitais por habitante, revela pesquisa. FGVcia. Disponível em https://portal.fgv.br/noticias/uso-ti-brasil-pais-tem-mais-dois-dispositivos-digitais-habitante-revela-pesquisa.

Gravina, M. A. (2001). Os ambientes de geometria dinâmica e o pensamento hipotético dedutivo. 277f. Tese (Doutorado em Informática na Educação). Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. RS.

Graziola, P. G. J. (2009). Aprendizagem com mobilidade na perspectiva dialógica: reflexões e possibilidades para práticas pedagógicas. Novas Tecnologias na Educação, 7, 3-13.

Jonassen, D. H. (2007). Computadores, Ferramentas cognitivas: Desenvolver o pensamento crítico nas escolas. Porto, Portugal: Porto Editora.

Kaleff, A. M. M. R. (2003). Vendo e entendendo poliedros: do desenho ao cálculo do volume através de quebra-cabeças e outros materiais concretos. Niterói, RJ: EdUFF.

Leite, M. S. S & Caixeta, J. E. (2013). Autonomia e disciplina: competências essenciais na EAD. Recife, PE: UFPE.

Lorenzato, S. (1995). Por que não ensinar Geometria? Educação Matemática em Revista, 4, 3-13.

Minas Gerais. Secretaria de Estado de Educação. Resolução SEE nº 4.670/2021, de 03 de dezembro de 2021. (2021). Institui o Projeto Estudantes em Rede no âmbito da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG.

Moura, A. M. C. (2010). Apropriação do telemóvel como ferramenta de mediação em mobile learning: estudos de caso em contexto educativo. 630f. Tese (Doutorado em Ciências da Educação). Universidade do Minho. Braga, Portugal.

Nunes, J. M. F. (2019) Mobile learning e pensamento computacional: contributos para o desenvolvimento de aplicações em contextos educativos. 546f. Tese (Doutorado em Educação). Universidade Aberta de Portugal. Lisboa, Portugal.

Pavanello, R. M. (1993), O abandono do ensino da geometria no Brasil: causas e consequências. Zetetiké, 1, 7-17.

Prensky, M. (2001). Digital Native, digital immmigrants. On the horizon, 9(5), 1-6.

Saccol, A.; Schlemmer, E. & Barbosa, J. (2011) M-learning e u-learning: novas perspectivas das aprendizagens móvel e ubíqua. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall.

Santos, M. R. & Bicudo, M. A. V. (2017). Pesquisa qualitativa e conhecimento geométrico: aberturas de compreensão. Investigação Qualitativa em Educação, 1, 312- 321.

Silva, A. M. (2018). A utilização do ambiente virtual de aprendizagem móvel na formação inicial de professores de matemática. 134f. Tese (Doutorado em Educação). Universidade Federal de Alagoas. Maceió, AL.

Silva, B. A. T. (2010). Um estudo Sobre Geometria Espacial: Conhecimentos e Dificuldades Expressos por Alunos do Ensino Médio. 161f. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática). Universidade Cruzeiro do Sul. São Paulo, SP.

Silva, E. C. (2023). Geometria espacial no ensino médio na perspectiva do mobile learning. 160f. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática). Universidade Federal de Ouro Preto. Ouro Preto, MG.

Traxler, J. (2011). Aprendizagem Móvel e Recursos Educativos Digitais do Futuro. Reino Unido: Learning Lab, Universidade de Wolverhampton, p. 35-45.

Publicado

2023-10-18

Como Citar

SILVA, ÉRIKA C.; SANTOS, M. R. DOS. Dispositivos móveis no ensino de Geometria Espacial na perspectiva da mobilidade da aprendizagem. Revista Internacional de Pesquisa em Educação Matemática, v. 13, n. 4, p. 1-17, 18 out. 2023.

Edição

Seção

Artigos