O processo de contagem dos oleiros na Amazônia Paraense

Autores

Palavras-chave:

Contagem, Olaria, Etnomatemática

Resumo

Este texto é fruto de uma pesquisa realizada em olarias, que identificou práticas socioculturais matemáticas inseridas nas atividades oleiras, especificamente na produção de telhas. Os sujeitos desta pesquisa foram oleiros de cinco olarias, localizadas no Rio Maiauatá, no Município de Igarapé-Miri (PA). A metodologia utilizada foi uma pesquisa etnográfica, numa abordagem qualitativa na qual se identificou a presença das quatro operações que os oleiros utilizam para quantificar o número de telhas e sua distribuição dentro do espaço da olaria. A pesquisa foi desenvolvida a partir de levantamentos bibliográficos de autores como Brasil (1997); D’Ambrosio (1993; 1996; 2001; 2008), Knijnik (2004; 2006); Lira (1998); Lobato (2007); Rosa e Orey (2012); entre outros. Foi possível concluir que os oleiros, mesmo com pouca ou nenhuma escolaridade formal, possuem diversos conhecimentos que se aproximam muito dos matemáticos, como as operações matemáticas, as quais aprenderam desde pequenos no convívio com os oleiros mais antigos, após o início prematuro no mundo do trabalho.

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Biografia do Autor

Marcos Marques Formigosa, Universidade Federal do Pará (UFPA)

Professor da Faculdade de Etnodiversidade (UFPA)

Doutorando em Ensino (Univates)

Mestre em Educação em Ciências e Matemáticas (UFPA)

Licenciado em Matemática (UFPA)

Elizael Serrão de Castro, Universidade Federal do Pará (UFPA)

Licenciado em Educação do Campo, ênfase em Matemática (UFPA)

Publicado

2018-12-23

Como Citar

Formigosa, M. M., & de Castro, E. S. (2018). O processo de contagem dos oleiros na Amazônia Paraense. Educação Matemática Em Revista, 23(60), 314-330. Recuperado de https://sbembrasil.org.br/periodicos/index.php/emr/article/view/1344

Edição

Seção

Múltiplas vozes em Etnomatemática