Os níveis de complexidade das operações mentais no ensino da matemática – uma abordagem necessária

Autores

  • Maria Aleir Ribeiro Galvão Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Caruaru - FAFICA
  • Zélia Maria Soares Jófili Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE
  • Rute Elizabete de Souza Rosa Borba Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

Resumo

Este artigo discute ações docentes no ensino da matemática que favorecem o desenvolvimento cognitivo ao diversificar operações mentais, das mais simples às mais complexas. Foi verificado se professores de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental apresentam coerência entre as atividades propostas a seus estudantes dentro de diferentes campos numéricos e os objetivos desejados e foram analisados os níveis de complexidade dessas atividades, à luz da taxionomia de Bloom. Resultados apontam que, apesar de os professores demonstrarem bom nível de coerência entre objetivos desejados e atividades propostas, os estudantes não têm sido estimulados a avançar no seu desenvolvimento cognitivo, uma vez que a maioria das atividades propostas pelos professores envolve níveis de operações mentais pouco complexas, como o conhecimento de fórmulas ou regras ou compreensão, ou seja, mera identificação da presença de conceitos em situações diversas. Ressalta-se a importância de inserir, na formação de professores, uma orientação quanto ao estabelecimento de objetivos de ensino que incentivem o desenvolvimento matemático dos estudantes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Publicado

2017-05-24

Como Citar

Galvão, M. A. R., Jófili, Z. M. S., & Borba, R. E. de S. R. (2017). Os níveis de complexidade das operações mentais no ensino da matemática – uma abordagem necessária. Educação Matemática Em Revista, (24), p. 16-23. Recuperado de https://sbembrasil.org.br/periodicos/index.php/emr/article/view/881

Edição

Seção

Artigos