Cartografando vidas e desenhando geometrias afetivas: possibilidades na educação matemática
Palavras-chave:
Filosofia da Diferença. Topologias da Vida. Espaço. Cartografia. Antropofagia.Resumo
Neste artigo, procura-se realizar um exercício cartográfico na Educação Matemática para poder pensar nas possibilidades da cartografia na Educação Matemática. Além disto, o texto reflete sobre a ação do cartógrafo enquanto um antropófago que busca mergulhar na intensidade dos afetos que produzem mundos. levando em conta que Rolnilk (2014) entende que a prática cartográfica trata-se de produzir uma geografia dos afetos, este artigo, pensando junto a Gilles Deleuze, Felix Guattari, Martin Heidegger e outros, se lança a uma prática cartográfica para pensar a cartografia na Educação Matemática também como produção de uma geometria dos afetos. Para tanto, tomamos as ideias de Heidegger (2005) de ser-no-espaço e a espacialidade da pre-sença para pensar a experimentação da vida enquanto experiência da espacialidade da vida vivendo em nós.