Educação Matemática, inteligência e afetividade
Resumo
A didática matemática tem conseguido avanços significativos na última década. Pesquisas em Educação Matemática apontam para uma necessária mudança no ensino conteudista para novas linhas de ensino e aprendizagem, que enfatizem aspectos psicológicos e sociológicos, além dos metodológicos. Neste artigo, examinaremos diferentes concepções de inteligência, entre as quais a de Reuven Feuerstein, psicólogo pós-piagetiano, em sua Teoria da Modificabilidade Cognitiva Estrutural. Analisaremos algumas variáveis afetivas e de atitude diante da Matemática que têm influenciado fortemente o ensinar e o aprender. Uma visão holística das áreas cognitiva, afetiva e comportamental poderá permitir a quebra de certos paradigmas educacionais, ocasionando mudanças tanto no currículo dos cursos de formação de professores quanto na prática pedagógica dos mesmos.