O uso da Sequência Fedathi na formação continuada de pedagogos para o desenvolvimento do pensamento algébrico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.37001/ripem.v13i4.3552

Palavras-chave:

Sequência Fedathi, Formação Continuada, Ensino de Matemática, Pensamento Algébrico

Resumo

Este trabalho objetivou evidenciar o uso da Sequência Fedathi na formação continuada de pedagogos para o desenvolvimento do pensamento algébrico a partir da unidade temática álgebra contida na Base Nacional Comum Curricular. Numa pesquisa participativa, de natureza básica, utilizamos da Sequência Fedathi na observação de grupos focais formados por professores da rede pública de ensino em um curso de extensão ocorrido em 2022. Com base nos estudos, verificamos que a formação inicial dos professores não atende de forma satisfatória o que exige na atuação com alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental no desenvolvimento do pensamento algébrico. Assim, concomitante ao domínio desses conhecimentos, em formações continuadas, o professor necessita de metodologias que permitam a construção desses conhecimentos de forma significativa para o aluno diferentes da forma expositivista e de cunho repetitivo como aprenderam.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Araújo, E. (2008). Ensino de Ãlgebra e Formação de Professores. Educação Matemática Pesquisa, 10(2), 331-346.

Assemany, D.; Costa, C. & Machiavelo, A. (2020). Insubordinação criativa na formação contínua de professores de matemática portugueses. Revista Internacional de Pesquisa em Educação Matemática, 10(1), 10-28.

Barbosa, E. M. F. (2019). Práticas de um professor, participação dos alunos e pensamento algébrico numa turma de 7º ano de escolaridade. 2019. 312f. Tese (Ciência da Educação). Universidade de Évora. Évora, PT.

Becker, F. (2012). Epistemologia do professor de Matemática. Petrópolis, RJ: Vozes.

Bezerra, A. M. A. (2017). A formação matemática do pedagogo: a relação entre o raciocínio matemático e as estratégias na solução de problemas matemáticos. 2017. 95f. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, CE.

Bezerra, A. M. A.; Borges Neto, H. & Santos, M. J. C. (2023). As relações entre a Sequência Fedathi e a Aprendizagem em Espiral: um estudo sobre a construção do conhecimento. Laboratório de pesquisas Multimeios. Disponível em http://blogs.multimeios.ufc.br/sitemmproducaocientifica/files/2023/07/Bezerra-Borges-Neto-e-Santos.pdf

Borges, E. (2018). Um mapeamento de pesquisas a respeito do estudo de álgebra nos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio (2008-2017). 2018. 197f. Tese (Doutorado em Educação Matemática). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, SP.

Borralho, A. & Barbosa, E. (2009). Pensamento Algébrico e exploração de Padrões. Encontro Nacional de Professores de Matemática. (pp. 1-13). Viana do Castelo, Portugal.

Borralho, A. & Espadeiro, R. (2004). A formação matemática ao longo da carreira profissional do professor. In: A. Borralho; C. Monteiro & R. Espadeiro. (Org.). A Matemática na formação do professor (pp. 279-305). Lisboa, PT.

Borralho, A.; Vale. I.; Palhares, P. & Cabrita, I. (2007). Os Padrões no Ensino e Aprendizagem da Ãlgebra. In: I. Vale; T. Pimentel; A. Barbosa; L. Fonseca; & A. P. Canavarro. (Org.). Números e Ãlgebra (pp. 193-211). Lisboa, PT: SEM-SPCE.

Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. (1997). Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, DF: MEC/SEF.

Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. (2018). Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: MEC/SEB.

Braumman, C.; Moreira, D.; Brocardo, J. & Ponte, J. P. (2004). A matemaÌtica e diferentes modelos de formação. In: A. Borralho; C. Monteiro & R. Espadeiro. (Org.). A Matemática na formação do professor (pp. 75-82). Lisboa, PT.

Doerr, H. M. (2004). Teachers’ knowledge and teaching of algebra. In: K. Stancey; H. Chick & M. Kendal. (Ed.). The future of the teaching and learning of algebra: The 12th ICMI Study (pp. 267-289). New York: Kluwer Academic Publishers.

Duarte, J. A. O. (2011). Tecnologias e pensamento algébrico: um estudo sobre o conhecimento profissional dos professores de Matemática. 2011. 697f. Dissertação (Doutorado em Educação). Universidade de Lisboa. Lisboa, PT.

Felício, M. S. N. B.; Menezes, D. B. & Borges Neto, H. (2020). Formação Fedathi Generalizável: Metodologia de Formação de Professores. Boletim Cearense de Educação e História da Matemática, 7(19) 24-40.

Ferreira, M. C. C. (2014). Conhecimento matemático específico para o ensino na Educação Básica: a álgebra na escola e na formação do professor. 2014. 184f. Tese (Doutorado em Educação). Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG.

Ferreira, M.; Ribeiro, M. & Ribeiro, A. J. (2017). Conhecimento matemático para ensinar Ãlgebra nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Zetetiké, 25, 496-514.

Gatti, B. (2012). Grupo Focal na Pesquisa em Ciências Sociais e Humanas. Brasília, DF: Liber Livro.

Gil, A. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas.

Johannot, L. (1947). Le raisonnement mathématique de L’adolescent. Paris: Delachaux & Niestlé.

Lautenschlager, E. & Ribeiro, A. J. (2014). Reflexões acerca do impacto do conhecimento matemático dos professores no ensino: a álgebra da educação básica. Jornal Internacional de Estudos em Educação Matemática, 7(3), 1-26.

Monteiro, C.; Costa, C. & Costa, C. (2004). Competências Matemáticas à Saída da Formação Inicial. In: A. Borralho; C. Monteiro & R. Espadeiro (Org.). A Matemática na Formação do Professor. (pp. 169-197). Lisboa, PT.

Moura, A. R. L. & Sousa, M. C. (2005). O lógico-histórico da álgebra não simbólica e da álgebra simbólica: dois olhares diferentes. Zetetiké, 13(2),11-46.

Polya, G. (1978). A arte de resolver problemas. Tradução de Heitor Lisboa de Araújo. Rio de Janeiro, RJ: Interciência.

Radford, L. (2018). The Emergence of Symbolic Algebraic Thinking in Primary School. In: C. Kieran (Ed.) Teaching and learning algebraic thinking with 5 to 12 year-olds (pp. 3-25). Cham: Springer.

Rodrigues, I. & Pires, C. (2017). Um mapeamento de Teses e Dissertações que abordam o ensino e a aprendizagem da álgebra no Ensino Fundamental no Brasil. Revista de Ensino de Ciências e Matemática, 8(2), 162-182.

Santos, M. (2017). O currículo de matemática dos anos iniciais do ensino fundamental na base nacional comum curricular (BNCC): os subalternos falam? Horizontes, 36, 132-143.

Scremin, G. & Righi F. (2020). Ensino de álgebra no ensino fundamental: uma revisão histórica dos PCN à BNCC. Ensino em Re-vista, 27(2), 409-433.

Silva, E. & Menezes, E. (2005). Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação (4. ed.). Florianópolis, SC: UFSC.

Silva, L. C. P. D.; Mondini, F.; Mocrosky, L. F. & Pereira, A.L. (2021). Compreensões de professores de matemática sobre a presença da álgebra no ensino fundamental II. Revista Internacional de Pesquisa em Educação Matemática, 11(3), 112-126.

Viète, F. (2006). The analytic art. Translated by T. R. Witmer. Mineola, NY: Dover Publications Inc.

Zeichner, K. M. (1993). Formação reflexiva de professores: idéias e práticas. Tradução de A. J. C. Teixeira; M. J. Carvalho & M. Nóvoa. Lisboa, PT: Educar.

Publicado

2023-11-09

Como Citar

BEZERRA, A. M.; SANTOS, M. J. C. DOS; SOUSA, T. C. DE. O uso da Sequência Fedathi na formação continuada de pedagogos para o desenvolvimento do pensamento algébrico. Revista Internacional de Pesquisa em Educação Matemática, v. 13, n. 4, p. 1-17, 9 nov. 2023.

Edição

Seção

Artigos