Mathematics teachers’ education: a crossroad intersected by samba’s grammar

Authors

DOI:

https://doi.org/10.37001/ripem.v11i2.2559

Keywords:

Mathematics teachers’ education, Mate(gra)mática, Decoloniality, Pedagogy of the Crossroads, Samba

Abstract

This essay discusses the roles of the school and the university in different scenarios of the mathematics teachers’ education, in a debate intersected by samba’s grammar. We propose the expansion of normative grammars in order to open other ways for mathematics teachers’ education, based on knowledge, methodologies, practices and languages that are subordinated by the effects of coloniality. As a counterstroke to the disenchantment of the colonial project, we operate within the voids it leaves, and present the notion of mate(gra)mática to expose and scribble eurocentric mathematics, often presented as a universal language to explain the world. We invite the mathematics teachers’ education to a crossroads (Rufino, 2019) marked by the intersection between school, university and popular culture, a pluriversal encounter that gathers different crossings and does not deny any path as a possibility. In this paper, we claim samba as an Afro-diasporic conceptual field to intersect teachers’ education with the grammar of its drums (Simas, 2020) and (re)invent mathematics teaching. We also propose the extension of the present to evoke supra-living presences of references of Brazilian samba, whose epistemological, methodological and poetic legacy is here legitimized as a potence of life to produce enchantment in Mathematics teaching.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Cardoso, L. (2010). Branquitude acrítica e crítica: A supremacia racial e o branco anti-racista. Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud, 8(1), 607-630.

Dussel, E. (1992). 1492: El encubrimiento del otro. Hacia el origen del mito de la modernidad. Madrid, España: Nueva Utopía.

Fiorentini, D. (1995). Alguns modos de ver e conceber o ensino da matemática no Brasil. Zetetiké, 3(1), 1-37.

Fiorentini, D., & Oliveira, A. T. C. C. (2013). O lugar das matemáticas na Licenciatura em Matemática: que matemáticas e que práticas formativas?. Bolema: Boletim de Educação Matemática,27(47), 917-938.

Giraldo, V., Quintaneiro, W., Moustapha, B., Matos, D., Melo, L., Menezes, F., Dias, U., Costa Neto, C., Rangel, R., Cavalcante, A., Andrade, F., Mano, V., & Caetano, M. (2018). O laboratório de práticas matemáticas para o ensino. In A. M. P. Oliveira & M. I. R. Ortigão (orgs.), Abordagens teóricas e metodológicas nas pesquisas em educação matemática (pp. 186-209). Brasília: SBEM.

Giraldo, V. (2018). Formação de professores de matemática: para uma abordagem problematizada. Ciência & Cultura, 70, 37-42.

Giraldo, V. (2019). Que matemática para a formação de professores? Por uma matemática problematizada. Anais do XIII Encontro Nacional de Educação Matemática, Sociedade Brasileira de Educação Matemática.

Giraldo, V.,& Fernandes, F. S. (2020). Caravelas à Vista: Giros Decoloniais e Caminhos de Resistência na Formação de Professoras e Professores que Ensinam Matemática. Perspectivas da Educação Matemática, 12(30), 467-501.

Klein, F. (2004).Elementary Mathematics from an Advanced Standpoint: Arithmetic, Algebra, Analysis. USA: Dover.

Lander, E. (2000). Ciencias sociales: saberes coloniales y eurocéntricos. In: E. Lander (Ed.), La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciencias sociales (pp. 11-40). Buenos Aires: CLACSO.

Lopes, N.,&Simas, L. A. (2019).Dicionário da História Social do Samba. Rio de Janeiro, Brasil: Civilização Brasileira.

Matos, D. (2019). Experiências com Matemática(s) na Escola e na Formação Inicial de Professores: Desvelando Tensões em Relações de Colonialidade. Tese de Doutorado em Ensino e História da Matemática e da Física. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Matos, D.,& Quintaneiro, W. (2020). Lugares de Resistência na Formação Inicial de Professores: Por Matemática(s) Decoloniais. Perspectivas da Educação Matemática, 12(30), 559-582.

Mbembe, A. (2018). Necropolítica. São Paulo, Brasil: N-1 Edições.

Moreira, P. C. (2012). 3+1 e suas (In)Variantes (Reflexões sobre as possibilidades de uma nova estrutura curricular na Licenciatura em Matemática). Bolema: Boletim de Educação Matemática, 26(44), 1137-1150.

Moreira, P. C.,& David, M. M. M. S. (2003). Matemática escolar, matemática científica, saber docente. Zetetiké, 11(1), 57-80.

Moreira, P. C.,& Ferreira, A. C. (2013). O lugar da matemática na licenciatura em matemática. Bolema: Boletim de Educação Matemática, 27 (47), 981-1005.

Nascimento, A. (1978).O Genocídio do Negro Brasileiro. Rio de Janeiro, Brasil: Paz eTerra.

Nóvoa, A. (2017). Firmar a posição como professor, afirmar a profissão docente. Cadernos de Pesquisa, 47 (166), 1106-1133.

Quijano, A. (2000). Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina. Em: E. Lander (Edit.), La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciencias sociales (pp. 201-246) Buenos Aires, Argentina: CLACSO.

Rufino, L. (2019). Pedagogias das encruzilhadas. Rio de Janeiro, Brasil: Mórula.

Santos, B. S. (2019). O fim do império cognitivo: a afirmação das epistemologias do Sul. Belo Horizonte, Brasil: Autêntica.

Shulman, L. S. (1986). Those who understand: Knowledge growth in teaching. Educational Researcher, 67, 4-14.

Simas, L. A. (2020).O corpo encantado das ruas. Rio de Janeiro, Brasil: Civilização Brasileira.

Simas, L. A., & Fabato, F. (2015). Pra tudo começar na quinta-feira: o enredo dos enredos.Rio de Janeiro, Brasil: Mórula.

Simas, L. A., & Rufino, L. (2018). Fogo no mato: a ciência encantada das macumbas. Rio de Janeiro, Brasil: Mórula.

Simas, L. A. & Rufino, L. (2019). Flecha no tempo. Rio de Janeiro, Brasil: Mórula.

Walsh, C. (2008). Interculturalidad, plurinacionalidad y decolonialidad: las insurgencias político-epistémicas de refundar el Estado. Tabula Rasa, (09), 131-152.

Walsh, C. (2017). ¿Interculturalidad y (de)colonialidad? Gritos, grietas y siembras desde Abya Yala. In: A. G. Diniz, D. A. Pereira, & L. K. Alves (Orgs.), Poéticas e políticas da linguagem em vias de descolonização(pp. 19-53). Foz Iguacu, Brasil: Universidad de Integración Latinoamericana.

Zeichner, K. (2010). Rethinking the connections between campus courses and field experiences in college- and university- based teacher education. Journal of Teacher Education, 61 (1–2), 89–99.

Published

2021-05-01

How to Cite

PINTO, D. M.; GIRALDO, V. A.; SILVA, W. Q. DA. Mathematics teachers’ education: a crossroad intersected by samba’s grammar. International Journal for Research in Mathematics Education, v. 11, n. 2, p. 193-218, 1 May 2021.