Who really knows that Africa is not a country? Decolonial detachments in Mathematics Education

Authors

DOI:

https://doi.org/10.37001/ripem.v11i2.2474

Keywords:

Difference Philosophy, Sona, Ethnomathematics, Decoloniality

Abstract

In the present article we propose to open a edge for other encounters with the African sociocultural practice Sona as an effect of detachment of knowledge or ideas that can be used to interpret this practice according to the standards of disciplinary organized Mathematics. Thus, we present other ways of thinking/feeling/experiencing life, of being affected, by assuming the decolonial option as a possibility to create, invent, philosophize with the Sona. Meetings that allow new affections and new concepts, to deconstruct what was given to us as truth, to destabilize a system of thought that is anchored in the Modernity/Coloniality project. In this sense, we seek to detach ourselves from any conception of knowledge that seeks to establish itself as universal, seeking to create fissures in the epistemological racism that permeates school and university curriculum by summoning different knowledge to dialogue horizontally, that is, to liberate difference. Understanding that, taking the decolonial option causes reciprocal movements of existence/resistance that seek the practice of a Mathematical Education that deconstructs its privileged place for the transformation and transgression that puts new thoughts into action.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Akotirene, C. (2018).O Que É Interseccionalidade? Coordenação Djamila Ribeiro. Belo Horizonte (MG): Letramento: Justificando, 2018. (Feminismos Plurais).

Au Comptoir Angolais. (2013). Proud to be Chokwe. 7 Edição, 29 dezembro 2013.

Barbosa, R. A. (2020).Sona – Contos africanos desenhados na areia. Edito. Brasil. 1ª ed. Ilustradora Thais Linhares.

Bergson. H. (1974).Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural.

Cardoso, L. (2010).Branquitude acrítica e crítica: A supremacia racial e o branco anti-racista.Em Revista Latino americana de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud, vol. 8, núm. 1, (enero-junio).

Castro-Gómez, S. (2005). La hybris del punto cero: ciencia, raza e ilustración en la Nueva Granada (1750-1816). Bogotá: Editorial Pontificia Universidad Javeriana.

Castro-Gómez, S. (2014). El lado oscuro de la “época clásicaâ€: filosofía, ilustración y colonialidad en el siglo XVIII. Em Mignolo, W. (2014)El color de la razón: racismo epistemológico y razón imperial. 2a ed. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Del Signo.

Clareto, S. (2013). Matemática como acontecimento na sala de aula. Em anais da 36ª Reunião Nacional da ANPEd, Goiânia-GO.

Deleuze, G. (1992). Conversações.Trad. de Peter Pál Pelbart. - São Paulo: Ed. 34.

Deleuze, G. Guattari, F. (1992). O que é a filosofia? Rio de Janeiro: Ed. 34.

Deleuze, G.; Parnet, C. (1998). Diálogos. Tradução de Eloisa Araújo Ribeiro. São Paulo: Escuta.

Deleuze, G. (2002). Espinosa: filosofia prática. Trad. Daniel Lins e Fabien Pascal Lins. São Paulo: Escuta.

Eduardo, P. Q. M. (2018).Visualismo Narrativo de Expressão Portuguesa e Angolana. Dissertação de Mestrado em Cultura e Comunicação. Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras.

Ferreira, L. G. (2019). Grada Kilomba e Rosana Paulino: duas pérolas negras atlânticas à beira do Tejo – lembranças do olhar, do escutar e do observar. EmArteriais - Revista do Programa de Pós-Gradução em Artes, abr. 2019.

Ferreira, M. & Mendes, J. R. (2019). Saberes Afrodiaspóricos: SULear olhares, trançar sentidos. Revista Interdisciplinar Sulear, v. 2, pp. 156-162.

Foucault, M. (1994). Inutile de se soulever?Em DITS ET ECRITS III. Paris: Gallimard.

Foucault, M. (2010). A hermenêutica do sujeito. 3 ed. São Paulo: WMF Martins Fontes.

Foucault, M. (2014). Isto não é um cachimbo. Trad. Jorge Coli. 6ª ed. São Paulo: Paz e Terra.

Foucault, M. (1983). Estudos, ensaios e documentos nº 143. Desenhos na areia dos Quiocos no nordeste da Angola. Artigo conservador do museu do Dundo (Angola).

França, E. T.; Mendes, J. R. (2019). Nós, os de lá, estamos cá: reflexões sobre a educação escolar quilombola no contexto dos impedimentos à co-presença. Em revistaHorizontes, v. 37, pp. 1-20.

Gerdes, P.(2012). Lusona recreações geométricas de Ãfrica. Problemas e Soluções. Belo Horizonte, Boane.

Gerdes, P. (2014).Geometria Sona de Angola. Volume 2: Explorações Educacionais e matemáticas de desenhos africanos na areia. Instituto Superior de Tecnologias e Gestão (ISTEG), Belo Horizonte, Boane Moçambique.

Gilroy, P. (2001).O Atlântico negro: modernidade e dupla consciência. São Paulo: Editora 34.

Gallo, S. (2008).Deleuze & a Educação. Et. Autêntica.

Lizcano, E. (2002). Las matemáticas de la tribu europea: un estudio de caso. En II Congresso Internacional de Etnomatemática, Ouro Preto (MG), Brasil.

Lizcano, E. (2006).Metáforas que nos piensan: sobre ciencia, democracia y otras poderosas ficciones. Madrid: Traficantes de Sueños.

Mignolo, W. (2008). La opción de-colonial: desprendimiento y apertura. Un manifiesto y un caso. Em Tabula Rasa, Bogotá - Colombia, no.8, pp. 243-281.

Mignolo, W. (2014). Prefacio do livro ‘el color de la razón: racismo epistemológico y razón imperial. Em MIGNOLO, W. El color de la razón: racismo epistemológico y razón imperial. 2a ed. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Del Signo.

Mignolo, W. (2017). Colonialidade o lado mais escuro da modernidade. Em Revista Brasileira De Ciências Sociais. Vol. 32, n° 94.

Nobre, L. V. (2019).Terra-Chão em movimento: ponto riscado, arte, visual. Tese de doutorado. Universidade de São Paulo.

Oliveira, M. A. M. & Mendes, J. R. (2018). Formação de professores Guarani e Kaiowá: interculturalidade e decolonialidade no ensino de matemática.ZETETIKÉ (on line), v. 26, pp. 167-184.

Quijano, A. (1992). Colonialidad y modernidad-racionalidad. Em Heraclio Bonilla. (Org.). Los conquistados. 1492 y la poblaciones indígenas de las Américas. Quito: Tercer Mundo.

Rolnik, S. (1989). Cartografia Sentimental, Transformações contemporâneas do desejo. São Paulo: Editora Estação Liberdade.

Saramago, J. (1996). Ensaio sobre a cegueira. São Paulo: Cia. das Letras.

Schucman, L. V. (2014). Sim, nós somos racistas: estudo psicossocial da branquitude paulistana. Em revista Psicol. Soc., Belo Horizonte, v. 26, n. 1, pp. 83-94.

Sontag, S. (2004). Contra a Interpretação. Em Contra a Interpretação e outros ensaios, Lisboa,Gótica.

Tamayo-Osorio, C. (2017a)Vení, vamos hamacar el mundo, hasta que te asustes: uma terapia do desejo de escolarização moderna. (Tese de doutorado). Universidade Estadual de Campinas, São Paulo.

Tamayo-Osorio, C. (2017b). A colonialidade do saber: Um olhar desde a Educação Matemática. Revista Latinoamericana de Etnomatemática, 10(3), pp. 39-58.

Tamayo-Osorio, C. & Da Silva, M.T. (2018). E se Nós Tivéssemos Escolas Mukanda Que Contassem Diversas Histórias Africanas Para Todo o Mundo? Em Educação Matemática em Revista. v. 23, n. 60, pp. 263-282.

Tavares, A. P. (2009). História e memória: Estudo sobre as sociedades Luanda e Cokwe de Angola (Tese de doutoramento). Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas.

Walsh, C. (2009). Interculturalidad crítica y educación intercultural. Em Seminário “Interculturalidad y Educación Interculturalâ€. Instituto Internacional de Integración del Convenio Andrés Bello, La Paz).

Published

2021-05-01

How to Cite

SILVA, M. T. DA; OSORIO, C. T. Who really knows that Africa is not a country? Decolonial detachments in Mathematics Education. International Journal for Research in Mathematics Education, v. 11, n. 2, p. 9-29, 1 May 2021.