Uma pesquisa com um grupo de professoras que ensinam Matemática nos Anos Iniciais: atravessamentos com a insubordinação criativa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.37001/ripem.v10i1.2362

Palavras-chave:

Formação de Professores, Espaço Formativo, Grupo de Estudo, Anos Iniciais do Ensino Fundamental

Resumo

Este artigo apresenta alguns movimentos de uma pesquisa com um grupo de professoras, todas pedagogas que ensinam matemática nos anos iniciais do ensino fundamental. Os encontros de estudo do grupo foram realizados na escola das participantes. Entende-se que narrar os detalhes deste acontecimento é colocar em jogo outros espaços formativos que pensam com o ofício de ser e estar professor(a), que não estão situados nas universidades e nem nas secretarias de educação, e apresentam algumas aproximações com as ações de insubordinação criativa com profissionais da Educação Matemática em uma pesquisa. Para isso, contextualiza-se como a pesquisa emergiu junto a um grupo de professoras que ensinam matemática nos anos iniciais do ensino fundamental. Na sequência se apresenta algunsdeslocamentos realizados nos encontros de estudo com as profissionais de uma escola, onde atuam e exercem seu ofício, a fim de potencializar outros espaços.Para finalizar, apontam-se algumas potencialidades desse movimento e alguns detalhes de como as professoras e a pesquisadora habitaram o curso de (form)ação.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Arendt, H. (1991). A condição humana. Tradução Roberto Raposo. Rio de Janeiro: Forense Universitária.

Brigo, J. (2019, abr.). Uma trilha com professoras que ensinam matemática: diários e encontros. Projeto de Tese em Educação Científica e Tecnológica no Programa de Pós-graduação em Educação Científica e Tecnológica PPGECT/UFSC.

D’ambrosio, B., & Lopes, C. (2015, abr.) Insubordinação Criativa: um convite à reinvenção do educador matemático. Bolema, Rio Claro (SP), 29(51), 1-17.

Deleuze, G. (1990). ¿Que és un dispositivo? In: Michel Foucault, filósofo. Tradução de Wanderson Flor do Nascimento. (pp. 155-161). Barcelona: Gedisa.

Dias, K. de A. (2017).A formação continuada dos profissionais da educação da rede municipal de Florianópolis: governamento e constituição de subjetividades docentes. 305 f. Tese (Doutorado) - Curso de Programa de Pós-graduação em Educação, Centro de Ciências da Educação, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.

Foucault, M. (2009). “Sobre a história da sexualidadeâ€. In: Microfísica do poder. Trad. de Roberto Machado. 27ª ed. (pp. 243-276). Rio de Janeiro: Graal.

Foucault, M. (2009b). “Outros espaçosâ€. Ditos e escritos vol. III: estética, literatura, pintura, música e cinema. (pp. 411-422).Rio de Janeiro: Forense Universitária.

Leite, C. D. P. (2011). Infância, experiência e tempo. São Paulo: Cultura Acadêmica.

Larrosa, J. (2004). Linguagem e educação depois de Babel. Belo Horizonte: Editora Autêntica.

Larrosa, J. (2017). Pedagogia profana: danças, piruetas e mascaradas. 6º edição revisada e ampliada. Belo Horizonte: Autêntica.

Larrosa, J. (2018). Esperando não se sabe o quê: sobre o ofício de professor. Belo Horizonte: Autêntica.

Larrosa, J., & Rechia, K. (2018). P de professor. São Carlos: Pedro & João Editores.

Lazzaroto, G. D. R., & Carvalho, J. D. de. (2012). Afetar. In: Fonseca, T., & Nascimento, M. C. (Org.). Pesquisar na diferença: um abecedário. Porto Alegre: Sulina.

Masschelein, J., & Simons, M. (2017). Em defesa da escola: uma questão pública. 2ª ed. (Coleção Educação: Experiência e Sentido). Belo Horizonte: Autêntica.

Barros, R. & Passos, E. (2012). Diário de bordo de uma viagem-intervenção. In: Passos, E., Kastrup, V. & Escóssia, L. da. (Org.). Pistas do método da cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina.

Rancière, J. (2015). O mestre Ignorante: cinco lições sobre a emancipação intelectual. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica.

Schuck, C. & Flores, C. R. (2015). Cartografar entre Imagens: metodologia ou modo de pesquisa em Educação Matemática. Perspectivas da Educação Matemática –UFMS,08, Número Temático.

Wagner, D. R. (2017). Visualidades movimentadas em oficinas-dispositivo pedagógico: um encontro entre imagens da arte e professores que ensinam matemática. 204 f. Tese (Doutorado) - Curso de Programa de Pós-graduação em Educação, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.

Publicado

2020-01-01

Como Citar

BRIGO, J.; FLORES, C. R.; WAGNER, D. R. Uma pesquisa com um grupo de professoras que ensinam Matemática nos Anos Iniciais: atravessamentos com a insubordinação criativa. Revista Internacional de Pesquisa em Educação Matemática, v. 10, n. 1, p. 60-75, 1 jan. 2020.

Edição

Seção

Artigos