Estudo ampliado da associação entre variáveis qualitativas e quantitativas, de forma insubordinada, com o uso do Geogebra

Autores

DOI:

https://doi.org/10.37001/ripem.v10i1.2226

Palavras-chave:

Usabilidade, GeoGebra, Insubordinação Criativa, Ensino e Aprendizagem

Resumo

Este trabalho estuda a relevância da detecção de outliers em um conjunto de dados, quando buscamos determinar a associação entre variáveis qualitativas e quantitativas. O artigo é um recorte de uma pesquisa desenvolvida para um programa de doutorado em ensino de Ciências e Matemática, que tem, entre seus objetivos, avaliar a usabilidade do software GeoGebra no ensino e na aprendizagem da Estatística nos cursos de ensino superior, especificamente nos cursos de graduação em Engenharia. A análise qualitativa com o uso do estudo de caso foi adotada como método de investigação, pois o fenômeno em estudo faz parte do contexto da vida acadêmica dos alunos. Foi desenvolvida uma atividade específica para avaliar a relação entre variáveis qualitativas e quantitativas, com alguns momentos de insubordinação criativa quando da escolha do conjunto de dados a ser analisado e também durante o processo de solução do problema. Romper com modelos preestabelecidos na forma de abordar e trabalhar conceitos estatísticos, reflete a fala de D’Ambrosio e Lopes (2015), quando ponderam sobre a autonomia do professor de matemática ser essencial para caracterizar a sua identidade profissional, pois atribui a eles a coragem para assumir atitudes de insubordinação criativa em prol daqueles que educam. No desenrolar da atividade constatou-se a presença de significativa quantidade de dados discrepantes em razão do tamanho do conjunto de dados em estudo, tal fato motivou a discussão entre os estudantes sobre a forte influência dos outliers no resultado da análise estatística. Um fator importante observado foi que independente das características de hardware dos computadores utilizados durante o experimento, foi possível empregar uma significativa quantidade de linhas de dados, o que permitiu a prática de ensino e aprendizagem da Estatística.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ASA. (2016). GAISE College Report ASA Revision Committee. Retrieved jan 2017, from Guidelines for Assessment and Instruction in Statistics Education College Report 2016: http://www.amstat.org/education/gaise

Bussab, W. d., & Morettin, P. A. (2010). Estatística básica (6 ed.). São Paulo: Saraiva.

D'Ambrosio, B. S., & Lopes, C. E. (2015, abr). Insubordinação Criativa: um convite à reinvenção do educador matemático. Bolema, 29(51), 1-17.

D'Ambrosio, U. (2014, jan./jul.). A educação matemática e o estado do mundo: desafios. Em Aberto, 27(91), 157-169.

Lopes, C. E., Peres, G. J., & Grando, R. C. (2017). Os percursos da Insubordinação Criativa nas Pesquisas Socializadas no ICOCIME 1. Revista de Ensino de Ciências e Matemática, 8(n. 4), 1-4.

Reis, M. M. (2013). INE 7001 Estatística para Administradores. Retrieved ago 2017, from UFSC Departamento de Informática e Estatística: https://www.inf.ufsc.br/~marcelo.menezes.reis/INE7001.html

Souza, L. d. (2017). Possibilidades de insubordinação criativa no ensino de estatística. REnCiMa, 8(4), 253-272.

Yin, R. K. (2004). Estudo de caso: planejamento e métodos (2 ed., Vol. 1). Porto Alegre: Bookma

Publicado

2020-01-01

Como Citar

TAVARES, F. G.; LOPES, C. E. Estudo ampliado da associação entre variáveis qualitativas e quantitativas, de forma insubordinada, com o uso do Geogebra. Revista Internacional de Pesquisa em Educação Matemática, v. 10, n. 1, p. 162-171, 1 jan. 2020.

Edição

Seção

Artigos