Movimentos cartográficos: atos de insubordinação criativa que emergem no fazer docente
DOI:
https://doi.org/10.37001/ripem.v9i3.2201Palavras-chave:
Educação Matemática, Insubordinação Criativa, Cartografia, Ensino Fundamental, DocênciaResumo
Este trabalho acompanha a produção da subjetividade de uma professora de Matemática que se desafia a assumir a posição de cartógrafa ao olhar para seu fazer docente e entrelaçá-lo à percepção de 40 estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental com relação à aula de Matemática. O fluir do viver em busca da construção de uma realidade específica que respondesse ao questionamento: Como as proposições pedagógicas na qualidade de parte constituinte da maquinaria do viver, viabiliza que os estudantes construam compreensões a respeito da aula de Matemática como espaço de viver coletivo? não possibilitou responder a esta questão. No entanto, ao realizar movimentações cartográficas para acompanhar essa produção, múltiplos atos de Insubordinação Criativa emergiram. Assim, foi possível concluir que a Insubordinação Criativa tende a ser um movimento educacional capaz de transformar o entendimento a respeito do processo educativo. Isso porque acredita-se que as ações subversivas conscientes que ocorrem em meio a experiência transformam o fazer docente de forma a tornar os professores conscientes da comunidade escolar a que estão inseridos e fazer dos espaços escolares ambientes humanizados.
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