A fala e o registro de representação de jovens e adultos ao solucionarem problemas de proporção-porcentagem

Autores

  • Idemar Vizolli
  • Maria Tereza Carneiro Soares Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Resumo

Este trabalho é parte de um estudo mais amplo e tem como objetivo analisar os conhecimentos de proporção-porcentagem expressos nas falas e/ou notações de alunos, ao solucionarem problemas clássicos de proporção-porcentagem que versam sobre questões relativas ao cálculo de salário. Para a realização da pesquisa, adaptamos sete problemas propostos por Damm (1998). Numa seção de entrevista continuamente gravada em vídeo, e depois transcrita, solicitamos que uma dupla de alunos do de 3º Ciclo do curso de Educação de Jovens e Adultos da Universidade Vale do Itajaí solucionasse os problemas. Os critérios para a análise dos dados foram inspirados nas teorias dos campos conceituais, proposta por Vergnaud (1983; 1990), dos registros de representação semiótica, proposta por Duval (1993; 1995), e na pesquisa realizada por Vizolli (2001). Os resultados indicam que os participantes utilizam registros de representação semiótica: escrita alfabética, numéricos, tabelas de proporcionalidade, aritméticos, e tomam como referência conhecimentos da vida prática. Isso nos permite dizer que os participantes compreendem parcialmente o conceito de proporção-porcentagem.

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Publicado

2017-09-20

Como Citar

Vizolli, I., & Soares, M. T. C. (2017). A fala e o registro de representação de jovens e adultos ao solucionarem problemas de proporção-porcentagem. Educação Matemática Em Revista, (20-21), 23-29. Recuperado de https://sbembrasil.org.br/periodicos/index.php/emr/article/view/996

Edição

Seção

Artigos