Provas Operatórias por Meio Digital: Gargalos Cognitivos em uma Turma de Aceleração da Aprendizagem

Autores

DOI:

https://doi.org/10.37001/emr.v0i0.1251

Resumo

Como identificar possíveis entraves cognitivos no processo de aprendizagem da leitura, escrita e raciocínio lógico matemático dos estudantes de uma turma de aceleração da aprendizagem do ensino fundamental? O objetivo do presente estudo foi verificar como questões cognitivas (conservação de esquemas de raciocínio lógico) podem dificultar o desenvolvimento da aprendizagem nos estudantes do ensino fundamental I, por meio da apresentação de material digital e método de avaliação e intervenção para otimizar o desenvolvimento espontâneo do raciocínio lógico em estudantes em atraso escolar. O estudo aconteceu com cinco estudantes de 10 a 14 anos de idade da rede educacional do município de Niterói, RJ. Por meio do método crítico, avaliou-se a questão cognitiva com a aplicação de provas operatórias em meio digital, ou seja, com uma ferramenta pedagógica desenvolvida na plataforma Scratch. Ao propor atividades operatórias a serem realizadas no computador, criou-se um ambiente de aprendizagem que permitiu ao estudante refletir sobre suas ações e pensamentos, reconsiderando-os ao perceberem equívocos lógicos, o que favoreceu a construção da noção de conservação, requisito fundamental para o desenvolvimento cognitivo e a progressão escolar.

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Biografia do Autor

Neuza Rejane Wille Lima, Universidade Federal Fluminense

Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1983), Mestre em Biofísica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro ( (1987), Doutora em Ecologia e Recursos Naturais pela Universidade Federal de São Carlos/Rutgers University (USA) (1993). Atualmente é Professora Associada IV da Universidade Federal Fluminense e Coordenadora do Curso de Mestrado em Diversidade e Inclusão (CMPDI, 2017-2018). Tutora do ProPET Biofronteiras do Instituto de Biologia da UFF desde 2013, Presidente da Associação Brasileira em Diversidade e Inclusão (ABDIn 2015-2019) e Líder do Grupo de Pesquisa NDVIS (Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Processos, Produtos e Inovação Tecnológica para o Ensino de Deficientes Visuais - cadastrado no diretório de grupos de pesquisa do CNPq (http://dgp.cnpq.br/dgp/faces/consulta/consulta_parametrizada.jsf) dentro da área de Educação). Tem experiência na área de Ecologia, com ênfase em Ecologia Aplicada e Teórica, atuando principalmente nos seguintes temas: ecologia evolutiva, evolução do sexo, educação inclusiva e deficiência visual.

Eduardo Fernandes da Silva, Universidade Federal Fluminense

Graduado em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2005). Mestrado Profissional em Diversidade e Inclusão da Universidade Federal Fluminense (2017). Atualmente é assistente em administração da Universidade Federal Fluminense e desenvolve objetos de aprendizagem contextualizado em codificação lúdica. Tem experiência na área de Educação, Saúde, Ciência da Computação, Música, Teatro e Administração, atuando principalmente nos seguintes temas: Desenvolvimento de Materiais Didáticos em meio Digital, Programação de computador contextualizada em ambiente Scratch, Elaboração de material didático manual.

 

Cristina Maria Carvalho Delou, Universidade Federal Fluminense

Psicóloga, Licenciada em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1981), Especialista e Mestre em Educação na área de concentração Educação de Superdotados pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1987), e Doutora em Educação, pelo Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação: História, Política, Sociedade, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2001). Professora Associado IV, aposentada, da Faculdade de Educação, da Universidade Federal Fluminense (UFF). Lecionou em diferentes cursos de licenciatura, de graduação plena, e cursos de pós-graduação lato e stricto-sensu. Participou da elaboração e foi Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Diversidade e Inclusão - Modalidade Profissional (CMPDI), criado pela CAPES em 2013, da área 46-Ensino, no período de 2013 a 2017. É Membro Permanente no Programa de Pós-Graduação Ciências e Biotecnologia, do Instituto de Biologia da UFF, e Colaboradora no Programa Ensino de Biociências e Saúde (IOC-EBS/FIOCRUZ). É Bolsista de Produtividade em Pesquisa Nível 2 e líder do Grupo de Pesquisa Talento e Capacidade Humana na Sociedade e na Educação, vinculado ao Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil do CNPq. Coordena atividades de extensão no Programa de Atendimento a Alunos com Altas Habilidades/Superdotação (PAAAH/SD), na Escola de Inclusão, que são apoiados pela CAPES (Novos Talentos e PIBID), pelo PROEXT/MEC e pela FAPERJ. É autora de artigos e capítulos de livros. É membro do Conselho Editorial de diversas revistas científicas. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Especial, atuando em: educação especial, educação inclusiva, altas habilidades, superdotação, materiais didáticos acessíveis, inclusão e formação continuada de professores. Foi Membro do Conselho Técnico do Conselho Brasileiro para Superdotação (ConBraSD) no período de 2003 a 2012, voltando em 2016, e Presidente do ConBraSD no biênio 2011-2012. Vice-Presidente da Associação Brasileira de Diversidade e Inclusão (ABDIn) no período 2015-2019.

Publicado

2019-10-21

Como Citar

Lima, N. R. W., da Silva, E. F., & Delou, C. M. C. (2019). Provas Operatórias por Meio Digital: Gargalos Cognitivos em uma Turma de Aceleração da Aprendizagem. Educação Matemática Em Revista, 24(63), 34-50. https://doi.org/10.37001/emr.v0i0.1251

Edição

Seção

Artigos