Modelagem Matemática como proposta de itinerário formativo no Novo Ensino Médio: uma possibilidade para o desenvolvimento de habilidades e competências
DOI:
https://doi.org/10.37001/ripem.v11i1.2540Palavras-chave:
Novo Ensino Médio, Itinerário formativo, Modelagem Matemática, Habilidades, CompetênciasResumo
Neste artigo, apresentamos uma proposta de itinerário formativo no Novo Ensino Médio utilizando a Modelagem Matemática como uma possibilidade para o desenvolvimento de habilidades e competências. Nesse contexto, a Modelagem Matemática configura-se como uma possibilidade, com foco em aprofundar as aprendizagens na área de Matemática e suas Tecnologias, de modo a articular os saberes com as demais áreas. Sendo uma estratégia que aborda situações oriundas do mundo real, ela possibilita debates em torno de questões sociais desenvolvendo o pensamento crítico e pode ser vista como uma atividade essencialmente cooperativa entre aluno e professor, baseada na troca mútua de conhecimentos. Também estimula as aplicações matemáticas e a resolução de problemas como processo para desenvolver habilidades e competências gerais e específicas. O itinerário formativo proposto por meio da Modelagem Matemática indicado nesse trabalho é fruto de uma experiência realizada com alunos do Ensino Médio de uma escola do interior do Rio Grande do Sul. A escolha dessa abordagem deu-se tendo em vista que a Modelagem Matemática promove a conexão entre os eixos estruturantes destacados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio: investigação científica, processos criativos, mediação e intervenção sociocultural e empreendedorismo.
Downloads
Referências
Almeida, L. M. W.; Silva, K. A. P. (2016). Práticas de professores com Modelagem Matemática: Algumas Configurações. Educação Matemática em Revista, 46, 6-15
Bassanezi, R. C. (2004). Ensino-aprendizagem com Modelagem Matemática. 2. ed. São Paulo: Contexto.
Brasil. (2013). Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. BrasÃlia: MEC, SEB, DICEI.
Brasil. (2016).Medida Provisória n. 746 de 22 de setembro de 2016.
Brasil. (2017). Lei n. 13.415 de 16 de fevereiro de 2017.
Brasil. (2018a). Base Nacional Comum Curricular. BrasÃlia: MEC.
Brasil. (2018b). Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CEB n. 3/2018. Atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Diário Oficial da União, Poder Executivo, BrasÃlia, 22 nov. Seção 1, 21-24.
Brasil (2019). Referenciais Curriculares para a elaboração de Itinerários Formativos.
Freire, P. (1987). Pedagogia do Oprimido. 17ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Gardner, H. (1999). O verdadeiro, o belo e o bom: os princÃpios básicos para uma nova educação. Rio de Janeiro: Objetiva.
Meyer, J. F. C.; Caldeira, A. D.; Malheiros, A. P. S. (2011). Modelagem em Educação Matemática, 3.ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora.
Scheffer, N. F.; Campagnollo, A. J. (1998). Modelagem matemática, uma alternativa para o ensino-aprendizagem no meio rural. Revista Zetetiké, CEMPEM-FE/UNICAMP, 6 (10).
Tatsch, K. J.;Santos, L. M. M.; Bisognin, V. (2006). Modelagem matemática como estratégia de ensino-aprendizagem: questões sobre a previdência social brasileira. In: Educação Matemática em Revista,RS, 7(7), 78- 85.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licensiado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.