ENGENHARIA DIDÁTICA DE FORMAÇÃO (EDF): REPERCUSSÕES PARA A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA NO BRASIL
Resumo
De modo inconteste, a vertente francófona proporcionou um avanço e pormenorização do trato operacional e científico, concernentemente ao âmbito do ensino e da aprendizagem em Matemática, para seus diversos níveis. Num período temporal que requereu algumas décadas, contatamos um interesse distinguido na produção controlada de fenômenos oriundos das interações do trinômio professor – estudantes – conhecimento matemático. Desta forma, a partir de uma preocupação especial com a ação e a modelização das ações do professor, o presente trabalho discute alguns elementos visivelmente condicionados por uma perspectiva de Engenharia Didática de 2ª geração ou Engenharia de Formação. Por conseguinte, a partir de uma atenção maior que se deslocou da Engenharia Clássica ou de 1ª geração, que se ocupava eminentemente de uma ação de produção de dispositivos, tendo em vista o acumulo de saberes relacionados com o ensino de determinado conteúdo, passamos a observar na literatura especializada, sobretudo, na literatura internacional, a forte indicação de uma nova preocupação com a produção de recursos educativos e o aperfeiçoamento profissional do professor de Matemática. Ademais, ao assumir o professor de Matemática como um ator importante no processo, o trabalho apresenta implicações para a sua mediação, balizada por alguns dos pressupostos da transposição didática (CHEVALLARD, 1991).Downloads
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Publicado
2018-02-22
Como Citar
Alves, F. R. V., & Catarino, P. M. M. C. C. (2018). ENGENHARIA DIDÁTICA DE FORMAÇÃO (EDF): REPERCUSSÕES PARA A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA NO BRASIL. Educação Matemática Em Revista - RS, 2(18). Recuperado de https://sbembrasil.org.br/periodicos/index.php/EMR-RS/article/view/1849
Edição
Seção
Artigos