A INFLUÊNCIA DA ESCOLARIZAÇÃO NA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS COMBINATÓRIOS E PROBABILÍSTICOS: UM ESTUDO REALIZADO NAEDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Resumo
O presente artigo é fruto de uma dissertação de mestrado, a qual investigou as contribuições que a exploração de problemas combinatórios pode trazer para o raciocínio probabilístico e vice-versa. O estudo em questão foi realizado com 24 estudantes da Educação de Jovens e Adultos, em diferentes momentos da escolarização em tal modalidade de ensino. A partir das entrevistas clínicas individuais conduzidas foram analisados os raciocínios evidenciados na resolução dos problemas e investigadas as relações que se estabeleceram entre conhecimentos combinatórios e probabilísticos. O recorte aqui apresentado tem por foco a influência que a escolarização exerceu nos desempenhos apresentados pelos diferentes grupos ao resolverem os 20 problemas propostos. Observou-seque a escolarização influenciou não apenas um avanço quantitativo, mas mais fortemente qualitativo, se refletindo na adoção de estratégias e representações simbólicas mais refinadas e/ou eficientes quando da resolução de tais problemas. Defendemos que é essencial que o ensino da Combinatória e o da Probabilidade proporcionem o contato com os diferentes tipos de problemas combinatórios e probabilísticos, bem como que leve ao aprimoramento de estratégias e representações, tendo-se em vista o desenvolvimento de ambos os raciocínios em questão. Palavras-chave: Combinatória. Probabilidade. Educação de Jovens e Adultos. Resolução de Problemas. Influência da Escolarização.Downloads
Não há dados estatísticos.
Referências
AZEVEDO, J. Alunos de anos iniciais construindo árvores de possibilidades: é melhor no papel ou no computador? (Dissertação: Pós-graduação em Educação Matemática e Tecnológica). Universidade Federal de Pernambuco. Recife, 2013.
BARRETO, F. O papel das representações simbólicas no desenvolvimento do raciocínio combinatório na educação de jovens e adultos. (Dissertação: Pós-graduação em Educação Matemática e Tecnológica). Universidade Federal de Pernambuco. Recife, 2012.
BATANERO, C.; GODINO, J. D.; NAVARRO-PELAYO, V. Razonamiento Combinatorio. Madrid: Síntesis, 1996.
BATISTA, R.; FRANCISCO, V. Noções probabilísticas de alunos da EJA. In: Simpósio Internacional de Pesquisa em Educação Matemática – 4º SIPEMAT. p.1225-1236. Anais... Ilhéus, 2015.
BRASIL. Educação para jovens e adultos: ensino fundamental: proposta curricular - 1º segmento. Brasília: MEC, 2001.
BRASIL. Proposta Curricular para a Educação de Jovens e Adultos: segundo segmento do ensino fundamental: 5ª a 8ª série. v. 3. MEC: Secretaria de Educação Fundamental, 2002.
BRYANT, P.; NUNES, T. Children’s understanding of probability: a literature review. Nuffield Foundation. 2012, 86p. Disponível em: <http://www.nuffieldfoundation.org/sites/default/files/files/Nuffield_CuP_FULL_REPORTv_FINAL.pdf>. Acessado em 28.07.2018.
CARRAHER, T. O método clínico usando os exames de Piaget. 5. ed. – São Paulo: Cortez, 1998.
CAMPOS, T. M.; CARVALHO, J. I. Probabilidade nos anos iniciais da educação básica: contribuições de um programa de ensino. Revista de Educação Matemática e Tecnológica Iberoamericana – Em Teia, Recife, v. 7, n. 1, set. 2016.
FISCHBEIN, E. The intuitive sources of probabilistic thinking in children. Dordrecht, 1975.
GODINO, J.; BATANERO, C.; CAÑIZARES, M. J. Azar y probabilidad. Madrid: Síntesis, 1991.
LIMA, R. O raciocínio combinatório de alunos da educação de jovens e adultos: do início da escolarização até o ensino médio. (Dissertação: Pós-graduação em Educação Matemática e Tecnológica). Universidade Federal de Pernambuco. Recife, 2010.
NUNES, T.; BRYANT, P. Crianças fazendo matemática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
PERNAMBUCO. Parâmetros para a Educação Básica do Estado de Pernambuco: Parâmetros Curriculares de Matemática - Educação de Jovens e Adultos. Secretaria de Educação: 2012.
PESSOA, C. Quem dança com quem: o desenvolvimento do raciocínio combinatório do 2º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio. (Tese. Pós-graduação em Educação). Universidade Federal de Pernambuco. Recife, 2009.
SANTOS, J. A produção de significações sobre combinatória e probabilidade numa sala de aula do 6º ano do Ensino Fundamental a partir de uma prática problematizadora. (Tese. Pós-graduação em Educação). Universidade São Francisco. Itatiba, 2015.
VERGNAUD, G. A Teoria dos Campos Conceptuais. In: BRUM, Jean, (org.) Didáctica das Matemáticas. Lisboa: Horizontes Pedagógicos, p. 155-191, 1996.
VERGNAUD, G. Psicologia do desenvolvimento cognitivo e didática das matemáticas Um exemplo: as estruturas aditivas. Análise Psicológica, v. 1, p.75-90, 1986.
AUTOR 1; …, 2017
AUTOR 1, 2018
AUTOR 2, 2010
AUTOR 2, 2016
BARRETO, F. O papel das representações simbólicas no desenvolvimento do raciocínio combinatório na educação de jovens e adultos. (Dissertação: Pós-graduação em Educação Matemática e Tecnológica). Universidade Federal de Pernambuco. Recife, 2012.
BATANERO, C.; GODINO, J. D.; NAVARRO-PELAYO, V. Razonamiento Combinatorio. Madrid: Síntesis, 1996.
BATISTA, R.; FRANCISCO, V. Noções probabilísticas de alunos da EJA. In: Simpósio Internacional de Pesquisa em Educação Matemática – 4º SIPEMAT. p.1225-1236. Anais... Ilhéus, 2015.
BRASIL. Educação para jovens e adultos: ensino fundamental: proposta curricular - 1º segmento. Brasília: MEC, 2001.
BRASIL. Proposta Curricular para a Educação de Jovens e Adultos: segundo segmento do ensino fundamental: 5ª a 8ª série. v. 3. MEC: Secretaria de Educação Fundamental, 2002.
BRYANT, P.; NUNES, T. Children’s understanding of probability: a literature review. Nuffield Foundation. 2012, 86p. Disponível em: <http://www.nuffieldfoundation.org/sites/default/files/files/Nuffield_CuP_FULL_REPORTv_FINAL.pdf>. Acessado em 28.07.2018.
CARRAHER, T. O método clínico usando os exames de Piaget. 5. ed. – São Paulo: Cortez, 1998.
CAMPOS, T. M.; CARVALHO, J. I. Probabilidade nos anos iniciais da educação básica: contribuições de um programa de ensino. Revista de Educação Matemática e Tecnológica Iberoamericana – Em Teia, Recife, v. 7, n. 1, set. 2016.
FISCHBEIN, E. The intuitive sources of probabilistic thinking in children. Dordrecht, 1975.
GODINO, J.; BATANERO, C.; CAÑIZARES, M. J. Azar y probabilidad. Madrid: Síntesis, 1991.
LIMA, R. O raciocínio combinatório de alunos da educação de jovens e adultos: do início da escolarização até o ensino médio. (Dissertação: Pós-graduação em Educação Matemática e Tecnológica). Universidade Federal de Pernambuco. Recife, 2010.
NUNES, T.; BRYANT, P. Crianças fazendo matemática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
PERNAMBUCO. Parâmetros para a Educação Básica do Estado de Pernambuco: Parâmetros Curriculares de Matemática - Educação de Jovens e Adultos. Secretaria de Educação: 2012.
PESSOA, C. Quem dança com quem: o desenvolvimento do raciocínio combinatório do 2º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio. (Tese. Pós-graduação em Educação). Universidade Federal de Pernambuco. Recife, 2009.
SANTOS, J. A produção de significações sobre combinatória e probabilidade numa sala de aula do 6º ano do Ensino Fundamental a partir de uma prática problematizadora. (Tese. Pós-graduação em Educação). Universidade São Francisco. Itatiba, 2015.
VERGNAUD, G. A Teoria dos Campos Conceptuais. In: BRUM, Jean, (org.) Didáctica das Matemáticas. Lisboa: Horizontes Pedagógicos, p. 155-191, 1996.
VERGNAUD, G. Psicologia do desenvolvimento cognitivo e didática das matemáticas Um exemplo: as estruturas aditivas. Análise Psicológica, v. 1, p.75-90, 1986.
AUTOR 1; …, 2017
AUTOR 1, 2018
AUTOR 2, 2010
AUTOR 2, 2016
Publicado
2019-12-31
Como Citar
Lima, E. T. de, & Borba, R. E. de S. R. (2019). A INFLUÊNCIA DA ESCOLARIZAÇÃO NA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS COMBINATÓRIOS E PROBABILÍSTICOS: UM ESTUDO REALIZADO NAEDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS. Educação Matemática Em Revista - RS, 2(20). Recuperado de https://sbembrasil.org.br/periodicos/index.php/EMR-RS/article/view/1746
Edição
Seção
Artigos