Educação Matemática em Revista https://sbembrasil.org.br/periodicos/index.php/emr Educação Matemática em Revista Sociedade Brasileira de Educação Matemática pt-BR Educação Matemática em Revista 1517-3941 A avaliação da aprendizagem em Matemática: práticas e reflexões em tempos de pandemia https://sbembrasil.org.br/periodicos/index.php/emr/article/view/3535 <p>O presente trabalho buscou investigar os conceitos de avaliação da aprendizagem e os processos avaliativos do ensino e aprendizagem de Matemática em tempos de pandemia, no período letivo de 2020 e 2021, em uma escola pública de Ensino Médio na cidade de Ararendá/CE. Os participantes da pesquisa foram três professores de Matemática da referida escola. A metodologia é de caráter qualitativo – optou-se pela aplicação de questionário elaborado por meio da ferramenta <em>Google Forms</em> e enviado via <em>link</em> ao WhatsApp dos participantes da pesquisa. A construção deste trabalho possibilitou conhecer quais eram os recursos tecnológicos utilizados no ensino remoto, no período letivo de 2020 e 2021 e, segundo os docentes, analisar sua eficácia no processo avaliativo da aprendizagem dos discentes em Matemática na referida escola pública.</p> Francisca Rayane Pereira do Nascimento Francisco Jucivânio Félix de Sousa José Claudio Del Pino Copyright (c) 2024 https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.pt_BR 2024-05-21 2024-05-21 29 83 1 14 10.37001/emr.v29i83.3535 Expectativas dos Futuros Professores de Matemática em Relação aos Tutores https://sbembrasil.org.br/periodicos/index.php/emr/article/view/3492 <p>Neste artigo discorremos sobre características dos tutores desejadas por futuros professores de Matemática. O objetivo da pesquisa foi identificar expectativas dos futuros professores de Matemática em relação às características dos tutores durante o processo formativo. Coletamos dados por meio de entrevistas realizadas com oito futuros professores de Matemática, em formação inicial, que frequentavam o estágio pedagógico em Ensino de Matemática, que é uma das atividades curriculares do 4º ano do curso de Licenciatura em Ensino de Matemática de uma Universidade moçambicana. A análise de dados partiu de uma codificação centrada na interpretação dos indicadores empíricos, passou por uma construção de novos códigos que, posteriormente, foram agregados em categorias. Dos resultados, destacamos que os futuros professores de Matemática possuem expectativas com relação aos tutores, preferindo que sejam considerados ‘colegas’ de profissão e que possuam as seguintes características: predisposição para comunicação, predisposição de um anfitrião e predisposição para ensinar e aprender.</p> Rosalino Subtil Chicote Marinez Meneghello Passos Álvaro Lorencini Junior Copyright (c) 2024 https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.pt_BR 2024-05-27 2024-05-27 29 83 1 14 10.37001/emr.v29i83.3492 Oportunidades de Aprendizagem Profissional no Contexto da Formação de Professores de Matemática da Educação Básica https://sbembrasil.org.br/periodicos/index.php/emr/article/view/3584 <p>Este artigo tem por objetivo compreender como as oportunidades de aprendizagem profissional de professores têm sido utilizadas pelos formadores de professores de matemática. Trata-se de um ensaio teórico, composto por estudos empíricos publicados no período de 2018 a 2021. Os resultados evidenciam que as oportunidades de aprendizagem profissional são abordadas sob diferentes perspectivas teóricas, recebem diferentes interpretações desde sua origem, variam nas maneiras como as metodologias de formação são organizadas e como as oportunidades de aprendizagem são compartilhadas nas experiências de campo e na construção do conhecimento profissional. Concluiu-se que as oportunidades de aprendizagem profissional inseridas nas metodologias de formação baseadas na prática podem contribuir para o desenvolvimento profissional docente. </p> Valdir Alves da Silva Vinícius Pazuch Copyright (c) 2024 https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.pt_BR 2024-05-27 2024-05-27 29 83 1 17 10.37001/emr.v29i83.3584 Perspectivas curriculares para o trabalho com a Matemática nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental no Estado do Amazonas https://sbembrasil.org.br/periodicos/index.php/emr/article/view/3966 <p>O artigo é orientado pelo objetivo de analisar a elaboração do documento curricular de Matemática para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental do estado do Amazonas, considerando a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), bem como identificar convergências e divergências entre ambos os documentos. No texto, o currículo é problematizado como instrumento de transformação social. O estudo caracteriza-se como uma pesquisa qualitativa do tipo documental, tendo o Referencial Curricular Amazonense (RCA) e a BNCC como fontes de análise. Os resultados indicam que a BNCC e o RCA apresentam convergências nas concepções do estudante como sujeito histórico-cultural, capaz de fazer induções e conjecturas. No entanto, o RCA contém fragilidades e requer aprofundamento, no que concerne às ideias fundamentais para o trabalho com o componente curricular de Matemática, nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.</p> Shirley Patrícia Nogueira de Castro e Almeida Edda Curi Copyright (c) 2024 https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.pt_BR 2024-06-08 2024-06-08 29 83 1 16 10.37001/emr.v29i83.3966 Hermeneuse compreensiva, ecosófica e diatópica das operações de fatoração em matemática https://sbembrasil.org.br/periodicos/index.php/emr/article/view/3514 <p>Como objetivo complexo realizamos uma hermeneuse abrangente, ecosófica e diatópica das operações de fatoração em matemática. Claro, com a hermenêutica transmétodo, compreensiva, ecosófica e diatópica; Para isso passamos pelos momentos analítico, empírico e propositivo. Nos momentos propositivos, com as categorias ecosofia e diatopia investigamos respostas para: Como avançam os processos metacognitivos dos alunos? A complexidade-decolonialidade planetária nos liga novamente a uma particularidade que não está separada da vida cotidiana e da sala de aula social mente-espírito do aluno. Se o binômio matemática-cotidiano for separado, além da linguagem, não abre espaço para uma aprendizagem bem-sucedida. Com o diálogo dialógico-dialético é possível promover a compreensão das fatorações, desfrutando e elevando o pensamento a estágios profundos do conhecimento, investigando os sentimentos dos alunos e como eles ascendem no processo de fatoração.</p> <p> </p> Milagros Elena Rodriguez Copyright (c) 2024 https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.pt_BR 2024-06-17 2024-06-17 29 83 1 20 10.37001/emr.v29i83.3514 Decolonialidade e Educação Matemática: uma interlocução possível na formação de professores? https://sbembrasil.org.br/periodicos/index.php/emr/article/view/3693 <p>Este ensaio surge da necessidade de convidar professores que ensinam Matemática a se introduzirem nas discussões e reflexões sobre uma opção decolonial na Educação Matemática. Nesse sentido, o objetivo é apresentar alguns aspectos de uma interlocução entre a perspectiva da decolonialidade e a Educação Matemática enquanto um projeto acadêmico-político emergente na formação de professores que ensinam Matemática. Para tanto, organiza-se a argumentação em três eixos: decolonialidade, Educação Matemática na perspectiva decolonial e possíveis giros decoloniais em Educação Matemática. As duas primeiras partes do debate se alicerçam em um movimento biunívoco entre decolonialidade e Educação Matemática, convocando à reflexão sobre caminhos possíveis para superar as práticas coloniais eurocêntricas hegemônicas no ensino e na aprendizagem de Matemática. Por conseguinte, na terceira parte, dialoga-se com os resultados de projetos de pesquisa e extensão, a fim de ilustrar possíveis caminhos de insurgências para a efetivação de uma Educação Matemática Decolonial. Em suma, argumenta-se que olhar para as dimensões estruturantes da decolonialidade (poder, ser, saber e natureza) pode auxiliar no anseio de perspectivas outras de produzir conhecimentos científicos, em particular matemáticos.</p> Thaís Emanuela de Oliveira Veríssimo Matheus Souza de Almeida Taianá Silva Pinheiro Carlos Eduardo Ferreira Monteiro Copyright (c) 2024 https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.pt_BR 2024-06-17 2024-06-17 29 83 1 18 10.37001/emr.v29i83.3693 A produção do conhecimento em Neurociência e Teorias atencionais na área de Ensino de Ciências e Educação Matemática https://sbembrasil.org.br/periodicos/index.php/emr/article/view/3815 <p>Este trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa de pós-doutorado cujo objetivo foi investigar como o conhecimento produzido em Ensino de Ciências e Matemática, presente em dissertações e teses, aborda a neurociência cognitiva e as teorias atencionais. A pesquisa tem caráter qualitativo e foi conduzida por meio de uma Revisão Sistemática da Literatura no Catálogo da CAPES e na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações. Os resultados indicam que foram encontradas 78 dissertações e teses oriundas de programas, porém apenas oito atendiam aos critérios de inclusão da pesquisa. Nesse contexto, as pesquisas apontam uma tendência de utilização dessas teorias para melhorar o processo de aprendizagem em diversos níveis de ensino, relacionadas a diferentes estratégias de ensino. Considerando o perfil da pesquisa, a área de Matemática apresentou mais trabalhos, e a investigação aponta uma carência de pesquisas que tenham como fundamentação a neurociência e as teorias atencionais.</p> Ademir de Souza Pereira Laerte Silva da Fonseca Copyright (c) 2024 https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.pt_BR 2024-06-17 2024-06-17 29 83 1 18 10.37001/emr.v29i83.3815 Aspectos do desenvolvimento algébrico na seleção e resolução de questões de álgebra: um relato de experiência https://sbembrasil.org.br/periodicos/index.php/emr/article/view/3509 <p>Este relato objetiva apresentar a experiência em selecionar e aplicar questões de álgebra e expor as reflexões sobre as respostas dos alunos na resolução dessas questões, fazendo uma relação entre teoria e prática, para entender como aspectos do desenvolvimento algébrico, como a transição da linguagem natural para a linguagem algébrica; as observações e a generalização de padrões; os diferentes significados das letras podem interferir nos possíveis erros cometidos pelos alunos. Para tanto, selecionamos, aplicamos e analisamos uma atividade de Matemática, realizada em duas turmas do 7º ano do Ensino Fundamental de uma Escola situada, no município de Belo Horizonte, Minas Gerais. Essa experiência permitiu observar que os erros estão relacionados à natureza e ao significado dos símbolos e das letras; ao objetivo da atividade e à natureza das respostas em álgebra e à compreensão da aritmética por parte dos estudantes.</p> Ana Paula Francisca Pires da Rocha Érika Helena Assis Nayara Thaís Santana Miranda Paula Silveira Alves de Paula Copyright (c) 2024 https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.pt_BR 2024-04-26 2024-04-26 29 83 1 15 10.37001/emr.v29i83.3509 Atividade de Modelagem Matemática sobre a Compra de Brinquedos com Alunos do 1º Ano do Ensino Fundamental https://sbembrasil.org.br/periodicos/index.php/emr/article/view/3800 <p>Este relato visa evidenciar os recursos semióticos que alunos do 1º ano do Ensino Fundamental escolheram para desenvolver uma atividade de modelagem matemática. A Modelagem Matemática é abordada como alternativa pedagógica para o ensino da matemática, que possibilita o uso de diferentes signos para abarcar objetos matemáticos. Os meios escolhidos e utilizados na produção de signos são chamados recursos semióticos. A disponibilidade de recursos semióticos pela professora para o desenvolvimento da atividade com o tema compra de brinquedos, permitiu aos 25 alunos de uma escola municipal do Paraná, produzir signos escritos, falados e gesticulados que subsidiaram a construção de modelos matemáticos para a organização de cédulas de dinheiro fictício para resolver o problema de modelagem. Os recursos semióticos permitiram aos alunos articular signos associados ao fenômeno em estudo e aos objetos matemáticos que dele emergiram, implicando em uma solução para o problema via linguagem matemática.</p> Gislaine Ferreira Gomes Karina Alessandra Pessoa da Silva Copyright (c) 2024 https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.pt_BR 2024-05-13 2024-05-13 29 83 1 15 10.37001/emr.v29i83.3800 Uma Experiência com Tarefas Matemáticas Abordando Paradoxos de Zenão no Ensino Médio https://sbembrasil.org.br/periodicos/index.php/emr/article/view/3416 <p>Neste texto, relatamos uma prática de ensino no Ensino Médio, a partir do trabalho com duas tarefas matemáticas, envolvendo o tema “paradoxos”. Assumimos, que a partir deste contexto, é possível explorar intuitivamente o conceito de Progressão Geométrica e a soma dos seus infinitos termos. Contextualizamos os paradoxos no âmbito da Matemática, mais especificamente os Paradoxos de Zenão, e uma forma de incorporá-los às tarefas propostas. Relatamos, então, a experiência da aplicação da tarefa com alunos do 1º e 2º ano do Ensino Médio, concluindo que essa dinâmica envolvendo paradoxos e Progressões Geométricas fomentou o interesse, gerando debates e reflexões com profundidade, deixando indicativos de como este estudo pode contribuir para a Educação Matemática. </p> <p><strong>Keywords</strong>: Mathematics Education. Mathematical Tasks. High School. Geometric Progression. Zenon's Paradoxes.</p> Mairon Carliel Pontarolo Ronaldo Theodorovski André Luis Trevisan Sebastião Romero Franco Copyright (c) 2024 https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.pt_BR 2024-05-21 2024-05-21 29 83 1 13 10.37001/emr.v29i83.3416 Geoplano digital como recurso para aprender geometria e praticar o pensamento computacional https://sbembrasil.org.br/periodicos/index.php/emr/article/view/3556 <p>Para muitos educadores, o ensino de geometria é visto como um desafio, pois eles nem sempre têm acesso a recursos que facilitem seu trabalho pedagógico, como o geoplano. A recente incorporação do pensamento computacional (PC) nos currículos amplia esse desafio, pois ainda são necessárias mais investigações sobre como incorporá-lo em aulas de matemática. Diante deste cenário, este artigo objetiva relatar uma experiência sobre o uso do geoplano digital como recurso para aprender geometria e praticar o pensamento computacional. Configurando-se como um estudo de caso qualitativo, o trabalho foi realizado com 29 estudantes de licenciatura em matemática. Os resultados revelaram que o uso do geoplano digital permite a mobilização de habilidades geométricas e o aperfeiçoamento do pensamento computacional. Além disso, apontaram a necessidade de ações que possibilitam aos licenciandos compreenderem as conexões que podem ser estabelecidas entre o PC e os diferentes conhecimentos que são trabalhados nas escolas.</p> Lucas Henrique Viana Filomena Maria Gonçalves da Silva Cordeiro Moita Leandro Mário Lucas Copyright (c) 2024 https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.pt_BR 2024-05-21 2024-05-21 29 83 1 15 10.37001/emr.v29i83.3556 Práticas Pedagógicas para o ensino de Probabilidade e Estatística nos anos iniciais do Ensino Fundamental https://sbembrasil.org.br/periodicos/index.php/emr/article/view/3521 <p>Este texto apresenta práticas pedagógicas desenvolvidas em uma turma de 1º ano do Ensino Fundamental, com foco no letramento matemático dentro dos objetos de conhecimentos, competências e habilidades que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) orienta na unidade temática de Probabilidade e Estatística para esse ano escolar. As atividades envolveram conhecimentos relacionados com coleta e organização de informações e registros pessoais, leitura de dados e construção de tabela e gráfico, noção de acaso e probabilidade. Foram planejadas atividades pedagógicas com base em um tema de interesse dos alunos: o jogo de bolitas. Observou-se que a aprendizagem dos alunos na construção dos conhecimentos e dos conceitos abordados em cada atividade foi eficiente e se desenvolveu de uma forma prazerosa, tornando essa aprendizagem significativa não só para eles, mas também para a constituição do docente que está em processo contínuo de formação dentro da sua trajetória profissional.</p> Meridiana Aparecida Lauer Siomara Cristina Broch Analice Marchezan Copyright (c) 2024 https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.pt_BR 2024-06-03 2024-06-03 29 83 1 15 10.37001/emr.v29i83.3521 Progressão Aritmética e Resolução de Problemas: uma experiência no contexto do Estágio Supervisionado em Matemática https://sbembrasil.org.br/periodicos/index.php/emr/article/view/3546 <p>O presente artigo tem como objetivo relatar uma experiência relacionada ao desenvolvimento de uma oficina de Matemática, no contexto do Estágio Curricular Supervisionado, destinada para alunos do 1º ano do Ensino Médio de uma escola pública de Londrina – PR. A oficina contou com a proposição de problemas para a aprendizagem do conteúdo de Progressão Aritmética, conduzida sob a perspectiva de ensinar Matemática através da Resolução de Problemas. Acredita-se que a experiência aqui relatada oportunizou aprendizagens para todos os envolvidos e espera-se que ela possa contribuir para o trabalho de professores e futuros professores de Matemática em relação à temática apresentada.</p> Beatriz Signori Lonardoni Edilaine Santos Copyright (c) 2024 https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.pt_BR 2024-06-03 2024-06-03 29 83 1 10 10.37001/emr.v29i83.3546 O uso do Teodolito Caseiro por alunos do Ensino Médio de uma escola estadual do município de Araguanã – TO https://sbembrasil.org.br/periodicos/index.php/emr/article/view/3576 <p>O contexto deste estudo é a sala de aula e o entrecruzamento de aspectos da formação inicial de professores que ensinam matemática e a prática docente no estágio supervisionado. A pergunta diretriz foi expressa como: em que perspectivas o teodolito caseiro contribui com a aprendizagem de razões trigonométricas no triângulo retângulo? A abordagem metodológica é de natureza qualitativa, pois delimita o contexto de uma turma do segundo ano do ensino médio para o desenvolvimento de atividades vinculadas a um projeto de atuação docente. Os dados foram produzidos por meio de notas de observação em um caderno de campo, assim como o registro de imagens fotográficas de forma complementar. Os resultados apontam para a participação ativa dos alunos; os teodolitos caseiros utilizados cumpriram a função de Material Didático Manipulável (MDL), em dupla acepção, ao passo que permitiram aos alunos realizarem inferências e descobertas, também se mostram geradores de questionamentos para a mediação do professor.</p> Geomax Lopes de Brito Ricardo Sousa Santos Sinval de Oliveira Copyright (c) 2024 https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.pt_BR 2024-06-17 2024-06-17 29 83 1 14 10.37001/emr.v29i83.3576 Etnomodelagem: elaboração de uma proposta pedagógica a partir da produção de farinha de mandioca https://sbembrasil.org.br/periodicos/index.php/emr/article/view/3515 <p>Esta pesquisa teve como objetivo apresentar como o processo de produção da farinha de mandioca pode contribuir na elaboração de uma ação pedagógica para o ensino de Matemática, sob a perspectiva da Etnomodelagem. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, tendo como técnicas de produção de dados a observação participante e a entrevista por meio de narrativas. A pesquisa foi realizada com um produtor rural, o qual reside na cidade de Governador Mangabeira, município que pertence ao Recôncavo da Bahia. Dessa forma, ao analisar os dados produzidos na pesquisa, evidencia-se a bagagem cultural do produtor entrevistado, ou seja, seus saberes êmicos. Sendo assim, por meio das relações existentes entre a produção da farinha de mandioca e a Matemática acadêmica, verificadas por meio das narrativas do produtor rural e do diálogo glocal, pôde-se elaborar uma proposta pedagógica, a qual aborda os conteúdos de volume, razão e proporção.</p> Maria de Lourdes Pereira Lima Neta Zulma Elizabete de Freitas Madruga Copyright (c) 2024 https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.pt_BR 2024-04-26 2024-04-26 29 83 1 15 10.37001/emr.v29i83.3515 Pensamento fracionário parte-todo no 4º ano do Ensino Fundamental: um debate com crianças a partir de seus erros https://sbembrasil.org.br/periodicos/index.php/emr/article/view/3510 <p>Esta pesquisa objetiva analisar o processo de debate sobre o conceito de fração parte-todo, a partir da perspectiva da análise de erros, com alunos do 4º ano do Ensino Fundamental de uma escola estadual de Canguçu/RS. O estudo foi realizado com 29 alunos por meio de uma intervenção pautada na ideia de parte-todo, relacionada ao pensamento fracionário. A análise dos dados foi constituída em uma perspectiva descritiva-narrativa, na qual se realiza uma análise processual. Como resultado, evidenciou-se que a análise de erro permitiu um processo reflexivo sobre o conceito de fração, gerando uma cultura em sala que traz o questionamento como atividade do aluno. Além disso, ressaltou-se a reflexão de ideias no pensamento fracionário, tais como parte e totalidade e diferentes representações de frações. Conclui-se que essa ação potencializou a construção do conceito de fração e o desenvolvimento de compreensões mais elaboradas sobre a temática.</p> Líslei Rutz Wolter João Carlos Pereira de Moraes Copyright (c) 2024 https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.pt_BR 2024-05-21 2024-05-21 29 83 1 17 10.37001/emr.v29i83.3510 FRAPET: uma proposta ao ensino de fração a partir de material manipulativo reutilizável https://sbembrasil.org.br/periodicos/index.php/emr/article/view/3619 <p>Este texto tem por objetivo descrever a elaboração e a utilização de um material manipulativo, cuja finalidade é realizar operações com frações. Trata-se de material manipulativo, denominado por FRAPET, que significa a junção do radical FRA (advindo do termo palavra fração) com o termo PET, utilizado para designar garrafa plástica reutilizável usada como recipiente de refrigerantes e de água. Esse material foi desenvolvido para ser apresentado numa oficina realizada na Semana da Matemática da Universidade Estadual de Santa Cruz. No tocante ao aporte teórico escolhido para sua confecção e utilização está apoiado na Teoria do Registro de Representação Semiótica. Espera-se que o uso do FRAPET seja atraente, tenha eficiência e eficácia para o ensino e a aprendizagem das operações aritméticas de frações, levando-se em consideração a facilidade de manipulação e o seu baixo custo.</p> Carlos Augusto Messias de Campos Sandra Magina Vera Merlini Copyright (c) 2024 https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.pt_BR 2024-05-13 2024-05-13 29 83 1 12 10.37001/emr.v29i83.3619