https://sbembrasil.org.br/periodicos/index.php/emr/issue/feedEducação Matemática em Revista2024-09-18T18:17:53+00:00Edvonete Souza de Alencar & Fábio Alexandre Borgesemr@sbem.com.brOpen Journal SystemsEducação Matemática em Revistahttps://sbembrasil.org.br/periodicos/index.php/emr/article/view/4312Aos educadores matemáticos brasileiros: entrevista com a professora Elda Vieira Tramm2024-09-18T18:17:53+00:00Gilson Bispo de Jesusgilson@ufrb.edu.brZulma Elizabete de Freitas Madrugabetemadruga@ufrb.edu.brJaylson Teixeirajaylsont@ufrb.edu.br<p>Apresenta-se, neste texto, uma entrevista realizada com a professora, pesquisadora e formadora Elda Vieira Tramm, membro do Grupo EMFoco (Educação Matemática em Foco). O objetivo é destacar e registrar a influência da professora Elda para a comunidade da Educação Matemática no Brasil, principalmente na Bahia. Inicia-se o texto com uma sucinta apresentação da professora, seguida da transcrição da entrevista, elaborada a partir de uma proposta semiestruturada, que ocorreu de forma presencial, em sua residência em Salvador, Bahia. Dentre outros pontos, foram abordadas questões relacionadas à atuação da professora Elda no tocante ao ensino de Matemática. Em seu relato, a professora Elda estava emocionada pela lembrança e valorização do seu legado, e feliz por ter algo a contribuir, a partir da sua experiência e trajetória de vida com a Educação Matemática no Brasil e no exterior (Holanda, Portugal e Angola).</p>2024-10-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://sbembrasil.org.br/periodicos/index.php/emr/article/view/3547A Matemática dos Anos Iniciais: análise do percurso metodológico de uma professora pedagoga2024-05-21T21:47:26+00:00Carlos Mometticarlosmometti@usp.br<p>Busca-se com este artigo apresentar um estudo analítico sobre a escolha metodológica realizada por uma professora pedagoga durante a proposição de uma atividade de Modelagem Matemática para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Para tanto, utilizou-se da análise de conteúdo sobre o discurso escrito da professora para caracterizar e sumarizar os conteúdos ali presentes e, assim, identificar a escolha metodológica por ela realizada. Como resultados puderam ser identificadas nove categorias, as quais foram sumarizadas no processo de interpretação, gerando três elementos que sequencialmente constituíram a escolha metodológica escolhida pela professora no percurso descrito. Além disso, pode-se identificar por meio das unidades de registro que as escolhas metodológicas realizadas pela docente foram disparadas por meio da identificação dos sujeitos que participavam do processo, neste estudo designados pelos pronomes “eu” (a professora), “elas” (crianças) e o “nós” (professora e crianças).</p>2024-07-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://sbembrasil.org.br/periodicos/index.php/emr/article/view/3577Educação Financeira no Ensino Médio paranaense: um estudo à luz dos Ambientes de Aprendizagem2024-05-21T16:27:34+00:00Taynara Karoline dos Santostaynara.tk@gmail.comWellington Hermannwellington.hermann@ies.unespar.edu.brJoão Henrique Lorinjoaohenrique.lorin@ies.unespar.edu.br<p>A Educação Financeira tem ganhado espaço de discussão no ambiente escolar e pode ser propícia para a formação de indivíduos financeiramente conscientes. Por isso, ao discutir esse tema articulado com a Matemática, em consonância com a Educação Matemática Crítica, buscou-se responder: “que ambiente(s) de aprendizagem podem ser constituídos por meio das apresentações de <em>slide</em>s da disciplina de Educação Financeira?”. Para tanto, foi feita a análise de arquivos com apresentações de <em>slides</em> disponibilizados pela SEED para professores da disciplina de Educação Financeira do ano de 2021 da rede pública de educação do estado do Paraná. Esses materiais consistem em apresentações de <em>slides</em> disponibilizados de forma <em>online</em> para a 1ª, 2ª e 3ª série do Ensino Médio. Os resultados apontam para diferentes ambientes de aprendizagem, que possibilitam situações diferentes para o trabalho com o tema Educação Financeira.</p>2024-07-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://sbembrasil.org.br/periodicos/index.php/emr/article/view/3847Um panorama das produções científicas que abordam a avaliação nos processos de ensino e aprendizagem de Matemática 2018 -20232024-07-22T16:03:21+00:00Mirelle Pereira da Silvamirellepereirasil@gmail.comMaria Luiza Gomesmarialuizagomes166@gmail.comLailson dos Reis Pereira Lopeslailson.lopes@unimontes.br<p>Esta pesquisa investiga o estado do conhecimento acerca da avaliação do processo de ensino e aprendizagem em Matemática. O estudo de natureza qualitativa tem como objetivo identificar em artigos científicos, Qualis A1 da área de ensino, cujo escopo apresenta os termos Educação Matemática ou ensino de Matemática, as principais tendências e abordagens relacionadas à temática avaliação em Matemática no período de 2018 a 2023. Ao final do processo de busca e localização dos estudos, identificou-se doze trabalhos. Os artigos revelam uma ampla variedade de abordagens, abrangendo desde a formação de professores até a análise de dados de avaliações em larga escala, destacando, assim, a complexidade e a abrangência do tema. As percepções derivadas desses artigos proporcionam uma compreensão abrangente das dinâmicas e desafios associados à avaliação na Educação Matemática, incentivando uma reflexão contínua sobre métodos mais eficazes e contextualmente relevantes.</p>2024-08-13T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://sbembrasil.org.br/periodicos/index.php/emr/article/view/3957Discussões sobre a representação da tabuada da multiplicação que emergiram em uma formação continuada com professores2024-06-28T04:11:11+00:00Lais Scorziello Feitosa da Silvalaisscorziello@hotmail.comJorge Henrique Gualandijhgualandi@gmail.com<p>Este artigo está relacionado a uma pesquisa de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ensino, Educação Básica e Formação de Professores (PPGEEDUC), da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) <em>campus</em> Alegre. Durante a pesquisa, foi realizado um curso de formação continuada no viés de ensino de matemática com 13 professores de matemática. No decorrer dos encontros, os participantes relataram a dificuldade de seus alunos em compreender a propriedade comutativa da multiplicação. Dessa forma, foram oportunizadas discussões e reflexões referentes à representação da tabuada da multiplicação. Assim, o objetivo deste trabalho, de abordagem qualitativa, é apresentar considerações que surgiram dessas discussões, assim como pensar sobre uma formação continuada com professores. Ao fim das análises, constataram-se a importância da utilização da ideia de adição de parcelas iguais no ensino da tabuada e a relevância da articulação da aritmética no ensino de álgebra.</p>2024-08-19T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://sbembrasil.org.br/periodicos/index.php/emr/article/view/3926Avaliação do desempenho matemático no PISA: foco nos países latino-americanos2024-05-10T12:28:31+00:00Paulo Vinícius Pereira de Limapaulodzeta@gmail.comGeraldo Eustáquio Moreirageust2007@gmail.com<p>O Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) tem propiciado i<em>nsights</em> importantes sobre o desempenho dos estudantes no campo de conhecimento da Matemática na América Latina nas edições já realizadas, de 2000 até 2022. Infelizmente, os resultados alcançados revelam uma lacuna significativa entre os países latino-americanos e os países membros da OCDE que participam da avaliação. Diante disso, este artigo tem como objetivo geral analisar os resultados na área de Matemática no Pisa nos países da América Latina nas edições de 2000-2022. Como metodologia, utilizamos a pesquisa exploratória com ênfase nos documentos oficiais divulgados pelo Pisa e disponibilizados pela OCDE. Os principais resultados revelam que os países da América Latina - Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, México, Peru e Uruguai, apresentam médias inferiores aos países que participam da avaliação, variando entre 334 e 456 pontos no decorrer das edições realizadas. Indicam, ainda, que os países latino-americanos têm conquistado posições inferiores e crescido de forma amena, demonstrando que os estudantes possuem habilidades básicas em Matemática apenas o bastante para entender resultados e resolver questões simples que estão relacionadas ao contexto, sem aprofundamento significativo. A análise contínua desses resultados é crucial para fortalecer políticas educacionais mais eficazes e promover a equidade no acesso a uma Educação Matemática de qualidade na América Latina.</p>2024-08-21T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://sbembrasil.org.br/periodicos/index.php/emr/article/view/3697Transformações semióticas no estudo de prismas: uma análise em exercícios resolvidos presentes em livros didáticos de Matemática2024-07-24T20:45:47+00:00Mariana Moranmarianamoranbar@gmail.comJúlio César Marquesjcmprofmat@gmail.comVeridiana Rezenderezendeveridiana@gmail.comRaquel Polizeliraquelpolizeli.rp@gmail.com<p>Este artigo apresenta parte de uma pesquisa de mestrado que teve como objetivo analisar as transformações, tratamentos e conversões entre representações semióticas relacionadas ao estudo de prismas em livros didáticos de Matemática do Ensino Médio. As análises focaram nos exercícios resolvidos em três obras aprovadas pelo Plano Nacional do Livro e do Material Didático de 2021. Utilizando a Teoria dos Registros de Representação Semiótica como base, os resultados mostraram que os exercícios propostos exploraram registros nas formas de língua natural, figural e simbólica. Infere-se, portanto, que há possibilidade de diversificação e articulação entre diferentes registros. No que se refere às transformações, destacaram-se os tratamentos nos registros figural e simbólico, com uma predominância do registro simbólico, que inclui tratamentos algébricos e numéricos. Quanto às conversões, observou-se uma maior frequência de conversões da língua natural para a figural e da língua natural para a simbólica, seguidas da conversão do registro figural para o simbólico.</p>2024-08-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://sbembrasil.org.br/periodicos/index.php/emr/article/view/3798Desenvolvimento do Raciocínio Matemático com base na resolução de tarefas exploratórias: um estudo com alunos do 7º ano da Educação do Campo 2024-07-29T15:30:54+00:00Iziane Lais Rodrigues Nunesizilaisrnunes@gmail.comMárcio André Martinsmandre@unicentro.brAna Henriquesachenriques@ie.ulisboa.pt<p>A Educação do Campo está relacionada à transformação social em que o ensino considera a realidade do estudante, e, além da abordagem de conteúdos específicos, fomenta o desenvolvimento de capacidadese raciocínio matemático para a aprendizagem com compreensão. Neste âmbito, o estudo apresentado refere-se ao resultado de uma investigação de natureza qualitativa e interpretativa envolvendo as capacidades de Raciocínio Matemático de estudantes durante a resolução de tarefas exploratórias. O objetivo é compreender as possibilidades de desenvolvimento do Raciocínio Matemático de estudantes do 7º ano do Ensino Fundamental do Campo, em práticas de Ensino Exploratório. Os dados foram coletados por meio da observação participante, com gravações em áudio e vídeo, das discussões dos estudantes nas aulas e resoluções de tarefas dos alunos. Os resultados, em acordo com a literatura vigente, salientam os tipos e os processos de Raciocínio Matemático desenvolvidos pelos discentes, com destaque para os processos de conjecturar, generalizar e justificar, inerentes à abdução, à generalização e à dedução. Este estudo apoia a Educação do Campo em futuras práticas pedagógicas.</p>2024-08-29T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://sbembrasil.org.br/periodicos/index.php/emr/article/view/3649O professor coordenador de curso de Licenciatura em Matemática no IFSP e sua experiência profissional2024-08-13T22:01:06+00:00Paulo Henrique Correia Araújo da Cruzpaulocruz@ifsp.edu.brRenata Prenstteter Gamarpgama@ufscar.br<p>Ao tematizar a Coordenação de Licenciatura em Matemática, no contexto do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), este texto traz um recorte da tese de doutorado do autor. Com base nos dados obtidos e analisados na pesquisa, temos por objetivo central expor como a experiência profissional e o exercício da docência impactam no exercício da Coordenação de Curso. Para tal, numa abordagem qualitativa e interpretativa, propomos um olhar sobre os dados obtidos pela resposta a um questionário enviado a todos os professores que exerceram a função entre os anos de 2008 e 2021, período compreendido entre a primeira oferta do curso na instituição e a data de envio do questionário. Como resultado, obtivemos a compreensão de como os processos formativos e a experiência docente desses professores se relacionam com a visão que eles têm do curso e, por consequência, do que é ser Coordenador de Curso.</p>2024-09-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://sbembrasil.org.br/periodicos/index.php/emr/article/view/3919Laboratório de Ensino de Matemática: formação continuada de professores de Matemática no sertão pernambucano2024-05-28T21:51:59+00:00Robson da Silva Eugeniorobson.eugenio@upe.brSergio Lorenzatosloren@unicamp.br<p>Este artigo apresenta aspectos de um estudo finalizado de pós-doutorado em Educação Matemática sobre a compreensão e a utilização do laboratório de ensino de matemática por professores de matemática do sertão pernambucano. Foram realizados quatro encontros de formação continuada de forma presencial, os quais foram registrados por áudio e contaram com a participação de 95 professores dos anos finais do Ensino Fundamental. No primeiro encontro foi aplicado um questionário individual aos professores, com o objetivo de caracterizar esse grupo quanto aos aspectos do estudo proposto. Os resultados indicam que os professores tinham uma compreensão elementar sobre o que é o laboratório de ensino de Matemática, concebendo-o como uma sala de depósito de materiais industrializados e comprados pelas respectivas escolas. Esta perspectiva aponta para uma formação lacunar sobre o que é um laboratório de ensino de Matemática e confirma uma demanda de formação inicial e continuada para o uso dele.</p>2024-09-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://sbembrasil.org.br/periodicos/index.php/emr/article/view/3640Família, escola e matemática: uma revisão bibliográfica sistemática no período de 2012 a 20212024-08-13T21:57:14+00:00Yasmin Vieira dos Santosyasminvieira1516@gmail.comSimone Damm Zogaibsimonedammzogaib@gmail.com<p>O texto ora apresentado aborda a relação família, escola e matemática. Objetiva apresentar resultados de pesquisas sobre o tema publicadas em periódicos no período de 2012 a 2021. Em uma abordagem qualitativa, o estudo procedeu a uma revisão sistemática bibliográfica com levantamento, seleção, categorização e análise de artigos científicos sobre a relação família-escola-matemática, publicados no Portal de Periódicos CAPES e Google Acadêmico, no período de 2012 a 2021. Destacam-se os seguintes resultados: poucas pesquisas publicadas sobre a temática; indicação de uma relação família-escola restrita a eventos pontuais; ênfase no impacto positivo dessa relação na aprendizagem matemática das crianças nos poucos estudos encontrados. Conclui-se com a afirmação da necessidade de mais estudos referentes ao tema, com ênfase em uma construção de parceria entre família e escola no desenvolvimento e aprendizagem matemática das crianças.</p>2024-09-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://sbembrasil.org.br/periodicos/index.php/emr/article/view/3669O Cenário da Educação Matemática pela EMR: uma análise através das redes de coautoria2024-08-26T21:44:24+00:00William de Souza Santoswilliam_tenor@yahoo.com.brJoão Paulo de Araújo Souzapaulo.souza@ifpb.edu.brMariana Ferreira Pessoamariana.pessoa@ifpb.edu.brSabrina Estrela de Andrade Dantassabrina.andrade@academico.ifpb.edu.br<p>Prestes a completar meio século de seu advento, a Educação Matemática deve ser investigada como forma de compreendermos seu processo de consolidação, seus avanços e suas limitações. Diante disso, através de uma abordagem qualitativa de objetivos exploratórios e com a utilização das redes de coautoria, este artigo tem o objetivo de analisar o cenário da Educação Matemática a partir das produções científicas disponíveis no periódico da Educação Matemática em Revista - EMR. Como resultado são apresentados os treze principais aglomerados de pesquisadores e seus temas de pesquisa, com o intuito de dar conhecimento à comunidade científica sobre as temáticas mais difundidas e as áreas que carecem de uma maior atenção e discussão. </p>2024-09-16T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://sbembrasil.org.br/periodicos/index.php/emr/article/view/3592Aliando o Pensamento Computacional com a Aritmética na Educação Básica2024-04-16T22:52:41+00:00Janice Teresinha Reichertjanice.reichert@uffs.edu.brFernanda Paula Wapplerfernanda.amw@gmail.com<p>Este artigo apresenta uma proposta de sequência didática envolvendo o Pensamento Computacional associado a conteúdos de Aritmética, como divisão euclidiana, múltiplos e divisores. Após a elaboração da sequência didática, o estudo de caso foi realizado com 33 estudantes do 6º Ano do Ensino Fundamental de uma escola pública, totalizando 13 horas-aula. Para coleta de dados, foram utilizados dois questionários, aplicados antes e após as intervenções, bem como um diário de bordo elaborado pelos pesquisadores, incluindo observações e falas dos estudantes durante a aplicação das atividades. A análise dos dados foi realizada seguindo a metodologia da análise de conteúdo de Bardin, por meio de categorias previamente definidas. Os resultados obtidos evidenciam melhoras significativas no desempenho dos estudantes na resolução de problemas matemáticos relacionados à divisão euclidiana, múltiplos e divisores de um número natural e na identificação e utilização dos pilares do Pensamento Computacional.</p>2024-07-29T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://sbembrasil.org.br/periodicos/index.php/emr/article/view/3566Funções Exponenciais e Lógica Recursiva com Torre de Hanói: Pensamento Computacional e Construcionismo2024-05-21T22:28:25+00:00Greiton Toledo de Azevedogreitontoledo@gmail.comUlisses Ferreira de Araújouliarau@usp.br<p>Esta pesquisa analisa o processo de construção do conhecimento de funções exponenciais, empregando o desenvolvimento lógico-recursivo das peças da Torre de Hanói e transformações gráficas computacionais no contexto da formação em Matemática do Ensino Médio. Conduzido no Laboratório de Inovações do IF-Goiano, os participantes elaboraram representações de torres de Hanói e desenvolveram modelos computacionais recursivos. Os dados, provenientes de ferramentas computacionais, fotografias e entrevistas, foram analisados qualitativamente à luz do Pensamento Computacional e Construcionismo. Através da <em>Triangulação de Dados</em>, foram estabelecidas categorias de análise interdependentes. Os resultados indicam que a construção do conhecimento da Função Exponencial é um processo dinâmico e não-linear, que envolve a reflexão-argumentação de conceitos intuitivos-recursivos e lógicos matemáticos. A construção ocorre por meio da transição bidirecional da depuração de significados conceituais-procedimentais e algébrico-geométricos, valorizando campos semânticos compartilhados. Esses resultados reforçam a relevância de um contexto de aprendizagem intelectualmente ativo, evitando que os estudantes se tornem meros reprodutores de informações.</p>2024-08-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://sbembrasil.org.br/periodicos/index.php/emr/article/view/3635Elaboração, desenvolvimento e análise de uma tarefa de Geometria para o 6.º ano do Ensino Fundamental2024-05-13T21:09:23+00:00Rhômulo Oliveira Menezesrhominho.oliveira@hotmail.com<p>Este estudo apresenta uma tarefa de Geometria desenvolvida para alunos do 6.º ano, projetada para consolidar os conceitos geométricos trabalhados em sala de aula e promover a participação ativa dos alunos em grupos. A análise das dimensões do Knowledge Quartet (KQ) revelou que o professor desempenhou um papel crucial na transformação do conhecimento matemático em uma forma acessível aos alunos, utilizando exemplos, analogias e representações. Além disso, estabeleceu conexões entre conceitos matemáticos e situações cotidianas, tornando o aprendizado mais relevante. A dimensão de extensão também foi evidente, pois os alunos foram desafiados a aplicar os conceitos de forma criativa em desenhos livres. Essa abordagem pode oferecer uma maneira mais envolvente e significativa de ensinar Geometria, permitindo que os alunos explorem, descubram e apliquem conceitos de maneira prática.</p>2024-07-29T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://sbembrasil.org.br/periodicos/index.php/emr/article/view/3563Acessibilidade na educação: utilizando o hiperfoco como ferramenta no aprendizado matemático por meio de atividades adaptadas2024-04-07T18:07:00+00:00Flavia Naiara Zacarias dos Santosflavia.naiara@unesp.brMaria Eduarda Nogueira Teixeirame.teixeira@unesp.br<p>O presente relato de experiência busca documentar o trabalho pedagógico/docente das autoras para seus alunos da educação especial, mais especificamente no que se refere a alunos com transtorno do espectro autista (TEA). De acordo com a lei federal 12.764 (BRASIL, 2012), a pessoa com TEA é considerada uma Pessoa com Deficiência (PCD) e por esse motivo tem o direito de receber todas as adaptações no ambiente escolar. Inserir esses alunos é papel de toda unidade escolar, incluindo o professor, que deve preparar atividades e provas adaptadas. Trabalhar com o hiperfoco é uma saída proveitosa e mostrou ser uma ferramenta útil para despertar o interesse do aluno no aprendizado da matemática.</p>2024-08-19T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://sbembrasil.org.br/periodicos/index.php/emr/article/view/3600Oficina de Resolução do Cubo de Rubik no Ensino Remoto2024-04-08T14:21:57+00:00Adriana da Costa Barbosaacbifes@gmail.comBrayan William de Sousa Bautzbrayanbautz1@gmail.comJoão Pedro Barreri Killjpedrin94@gmail.com<p>O cubo mágico é um quebra-cabeça envolvente e intuitivo. Ele pode trazer novas possibilidades para o ensino-aprendizagem de matemática, especialmente, em geometria, análise combinatória e probabilidade. O cubo mágico ainda é pouco explorado nas aulas de matemática. Este relato explora as dinâmicas de oficinas de resolução do cubo mágico realizadas com estudantes e professores do Ensino Médio de uma escola pública da Grande Vitória – ES. As oficinas foram realizadas de forma virtual por meio de encontros síncronos. A experiência mostrou que é possível trabalhar a resolução do cubo mágico à distância, os participantes das oficinas mantem o foco e interesse durante todo o processo pelas interações, no entanto é preciso considerar alguns desafios como a necessidade de um tempo maior para sanar as dúvidas devido as especificidades da comunicação virtual e da projeção da câmera. Concluiu-se que a realização virtual de oficinas de resolução de cubo mágica é potente para alcançar um número maior de participantes, os participantes conseguiram compreender o método de resolução do cubo mágico e refletir sobre alguns conceitos geométricos relacionados ao cubo como face e aresta. Além disso, os participantes também refletiram sobre o conceito de combinação, na etapa de fechamento da terceira camada do cubo. Importante destacar que a experiência resultou em um material didático que está disponível, gratuitamente, no YouTube, podendo ser acessado por outros profissionais que desejam realizar experiência similar.</p>2024-08-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://sbembrasil.org.br/periodicos/index.php/emr/article/view/3598O Legado do Rei: um jogo digital para o ensino de função afim2024-08-13T21:50:56+00:00João Marcos Vieira Moreirajoaomarcosvieiramoreira@gmail.comVáldina Gonçalves da Costavaldina.costa@gmail.com<p>Este artigo tem o escopo de promover reflexões a partir do processo de construção de um jogo digital autoral direcionado para o ensino de função afim. O jogo digital em questão, intitulado <em>O Legado do Rei</em>, foi desenvolvido com a intenção de apresentar uma proposta que se distancia da percepção conteudista que impregna e descaracteriza práticas educacionais relacionadas com o jogo. Com isso, criou-se um jogo de interpretação de papéis cuja história se adapta mediante as decisões do jogador, possibilitando três finais distintos. Denota-se que, no processo de desenvolvimento do jogo, intentou-se que a matemática se tornasse parte do universo ficcional, não sendo apresentada de modo agressivo e imediatista ao jogador. Para isso, utiliza-se de <em>puzzles</em> no jogo para que o conteúdo disciplinar se apresente como viés de resolução de problemas que fazem parte da realidade <em>in-game</em>.</p>2024-08-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024